“Esse aumento é observado principalmente em países das regiões do Mediterrâneo Oriental, Sudeste Asiático e Pacífico Ocidental”, avançou a OMS num comunicado sobre a situação da covid-19 a nível global.
Segundo a agência das Nações Unidas, desde meados de fevereiro de 2025 que a atividade global do SARS-CoV-2 tem vindo a aumentar nessas regiões, com a taxa de positividade dos testes a chegar aos 11%, níveis que não eram observados desde julho de 2024.
Já em países das regiões africana, europeia e das Américas foram relatados baixos níveis de atividade do SARS-CoV-2 com percentagens de positividade ou de vigilância virológica sistemática a variar entre 2% a 3%, referiu a OMS.
A notificação de hospitalizações, internamentos em unidades de cuidados intensivos e mortes associadas à covid-19 é muito limitada nos países da região do Mediterrâneo Oriental, no Sudeste Asiático no Pacífico Ocidental, o que não permite a avaliação da OMS do impacto nos sistemas de saúde.
A OMS refere ainda que, desde o início deste ano, as tendências globais das variantes do SARS-CoV-2 mudaram ligeiramente, com a circulação da LP.8.1 a diminuir e a NB.1.8.1, uma variante sob monitorização, a aumentar, atingindo 10,7% das sequências globais relatadas em meados de maio.
A organização aconselha todos os seus Estados-membros a continuarem a aplicar uma abordagem integrada e baseada no risco para a gestão da covid-19 e alerta que a vacinação continua a ser uma “intervenção fundamental” para prevenir doenças graves e morte, particularmente entre grupos de risco.
Os primeiros casos de infeção pelo novo coronavírus foram detetados na China em dezembro de 2019, com o vírus a se espalhar rapidamente por outros países, o que levou a OMS a declarar uma Emergência de Saúde Pública Internacional em 30 de janeiro de 2020 e a declarar como pandemia em 11 de março de 2020.
Em 05 de maio de 2023, mais de três anos após o início da pandemia, a OMS considerou que a covid-19 já não representava uma emergência de saúde pública internacional.
lusa/HN
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