“Com o surgimento da pandemia do novo coronavírus e como forma de minimizar possíveis situações de contágio, os museus de Cabo Verde encerraram a visitação desde o passado dia 18 de março. Passados quase três meses, esses museus preparam-se para a reabertura ao público, amanhã 16 de junho a partir das 9 horas [11:00 em Lisboa]”, informou o instituto cabo-verdiano.
Com a reabertura ao público, o IPC adiantou que já foram adotadas um conjunto de medidas que se alinham com as orientações do Governo para o pós-confinamento e absorvem as principais recomendações do Conselho Internacional dos Museus (ICOM).
“Estas medidas visam por um lado os colaboradores afetos às diferentes estruturas e os futuros visitantes como forma de garantir a segurança de ambos e a usufruição sem nenhuns constrangimentos dos acervos museológicos do país”, sustentou o IPC.
Uso obrigatório e permanente de máscaras durante o tempo de permanência no edifício, a desinfeção e/ou higienização das mãos à entrada do museu, respeitar o distanciamento de contacto com o atendedor, mínimo de 1,5 metros e a lotação máxima de 3 a 4 visitantes de cada vez são as principais medidas de proteção.
Nesta reabertura, o IPC estabeleceu ainda a entrada gratuita, por um período de um mês, em todos os museus da sua tutela, exceto o Museu da Resistência, no Campo de Concentração do Tarrafal de Santiago, que se encontram encerrado para obras.
A 18 de maio, um dia antes de registar o primeiro caso positivo de Covid-19, o Governo cabo-verdiano decidiu encerrar, preventivamente, 13 espaços culturais públicos do país, incluindo os museus, suspendendo ainda toda a programação cultural prevista pelo Ministério da Cultura.
Cabo Verde já diagnosticou 750 casos de Covid-19, desde 19 de março, nas ilhas de Santiago (613), Sal (64), Boa Vista (57), São Vicente (10), Santo Antão (4) e São Nicolau (2).
Do total, registaram-se seis óbitos, dois doentes foram transferidos para os seus países, 301 foram dados como recuperados e 441 ainda estão ativos.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 433 mil mortos e infetou mais de 7,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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