As aulas das escolas privadas da Guiné-Bissau começam no decurso desta semana e em meados de outubro nas escolas públicas e é intenção do Alto Comissariado vacinar os intervenientes no setor “para dar uma certa segurança a todos”.
Plácido Cardoso explicou que a campanha foi aberta hoje em três escolas de Bissau, mas brevemente será estendida às oito regiões do interior do país.
“Estamos a trabalhar com as equipas das direções regionais da Saúde para que possam coordenar com as delegacias regionais de Educação para identificar os locais para a vacinação dos professores e os alunos em todas as regiões do país”, assegurou Cardoso.
O médico observou que o Alto Comissariado sabe da complexidade da operação, mas garantiu que existem “todas as condições logísticas e vacinas suficientes”.
Plácido Cardoso prometeu dar com rigor o número de pessoas vacinadas até aqui na Guiné-Bissau, no momento da divulgação do próximo boletim epidemiológico da evolução da pandemia no país, mas para já disse serem à volta de 70 mil pessoas.
O Governo da Guiné-Bissau renovou o estado de calamidade à saúde pública por um período de 15 dias, tendo levantado o recolher obrigatório e a cerca sanitária regional devido à diminuição de número de casos de novas infeções e dos óbitos nos últimos tempos.
O país conta atualmente com 6.022 casos acumulados e 125 óbitos, desde o início da pandemia, em março de 2020.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.627.854 mortes em todo o mundo, entre mais de 224,56 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
LUSA/HN
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