Continua a disparar incidência da doença na Alemanha, mais de 48 mil casos registados em 24 horas

12 de Novembro 2021

A incidência cumulativa do novo coronavírus em sete dias continua a aumentar rapidamente na Alemanha, com um novo máximo de 263,7 novas infeções por 100 mil habitantes, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Robert Koch (RKI).

As autoridades de saúde alemãs registaram 48.640 novas infeções nas últimas 24 horas – após o número recorde de quinta-feira de 50.196 novos casos – e 191 mortes, enquanto os casos ativos da doença chegaram a 395.300.

De acordo com o relatório diário de quinta-feira, mas relativo a quarta-feira, 1.274 pessoas estavam hospitalizadas devido ao novo coronavírus e a taxa acumulada de internamentos em sete dias era de 4,65 por 100.000 habitantes.

O número máximo de internamentos foi registado nos dias do último Natal, com uma taxa acumulada de 15,5.

Na quarta-feira, o número de pacientes com covid-19 nos cuidados intensivos era de 2.739 [52 a mais num dia], o que corresponde a uma ocupação de 12,3% das camas disponíveis nestes cuidados para a população adulta.

A taxa de vacinação permanece praticamente estagnada abaixo dos 70%. Até terça-feira, 69,9% da população alemã já tinha recebido pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 e 67,3% tinha sido imunizada com as duas doses.

No seu relatório semanal, publicado na quinta-feira, o RKI “recomenda fortemente cancelar o máximo possível ou evitar eventos maiores, mas também todos os outros contactos desnecessários.”

Também indicou que a taxa de doenças respiratórias agudas foi de 5,5% na semana passada, o que se traduz em 5.500 casos em 100 mil habitantes, ou cerca de 4,6 milhões de pessoas.

Estes números permitem concluir que o número de contactos que poderão transmitir as infeções respiratórias é atualmente “tão alto quanto nos dois invernos anteriores”, alertou.

O RKI estima o risco para a saúde para os não vacinados ou parcialmente imunizados como “muito alto” e para aqueles totalmente vacinados de “moderado, mas crescente” devido ao aumento no número de infeções.

LUSA/HN

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