Segundo a supervisora provincial de nutrição, Cármen Mossovela, foram registados no primeiro semestre 148 óbitos, um aumento comparativamente ao mesmo período de 2019, altura em que morreram 95 crianças de má nutrição.
Do total de casos identificados, nas 13 unidades sanitárias especiais de tratamento de casos de má nutrição, 204 melhoraram, enquanto os restantes 1.023 menores de cinco anos continuam doentes.
Cármen Mossovela, citada pela agência noticiosa angolana, Angop, atribuiu o aumento do número de casos à diminuição das ações de controlo e prevenção por parte das comunidades e à demora na procura de tratamento.
O desmame precoce e a má alimentação dos menores, por negligência ou desconhecimento nutricional dos pais e encarregados de educação, sobretudo nas zonas rurais, foram apontadas pela responsável como as principais causas de casos de má nutrição.
A responsável sanitária disse que, em muitos casos, estão associadas doenças como a malária, VIH/Sida, doenças respiratórias e diarreicas agudas, que levam ao internamento e à morte de muitas crianças.
LUSA/HN
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