De acordo com a proposta de protocolo que vai segunda-feira a reunião de Câmara em Gaia, no distrito do Porto, o projeto vai abranger 200 pessoas, sendo dedicado a profissionais de saúde, técnicos de instituições e cuidadores informais com especificidade no cuidado a pessoas com diagnóstico covid-19.
Com um financiamento superior a 123 mil euros, o ‘Urban Farmers’, em português Agricultores Urbanos, visa o combate de sintomatologia ansiosa, depressiva, de stress e de ‘burnout’ através de atividades de agricultura, horticultura e floricultura em meio urbano, bem como atividades promotoras de outras formas de interação social e da adoção de estratégias de gestão e controlo emocional.
A Câmara de Vila Nova de Gaia comparticipa o projeto com 30% do valor total e assume a aquisição dos ‘kits urbanfarmer’.
Na prática, se o protocolo com a ADITREM merecer aprovação segunda-feira, será constituído o Clube Urban Farmers e dinamizado um programa de saúde e bem-estar nas instalações dos beneficiários.
Agro-terapia, meditação e yoga no dia a dia laboral são algumas das atividades que constam do projeto.
“O objetivo é promover a génese de espaços promotores do relaxamento e desconexão em contexto profissional, e criar uma comunidade de aprendizagem e entreajuda cataterizada pela troca de experiências e partilha de recursos entre os beneficiários”, lê-se na proposta.
A reunião de executivo camarário de segunda-feira também servirá para discutir a prorrogação do prazo para assunção das competências da Ação Social, uma solicitação feita por vários Municípios e que resultou na publicação a 14 de fevereiro de um Decreto-Lei que permite adiar a transferência para janeiro de 2023.
Na segunda-feira será ainda discutida a campanha “SOMOS TODOS UCRÂNIA” que junta Gaia, Porto e Matosinhos.
A iniciativa inclui a criação de um ‘site’ para apoiar e centralizar respostas humanitárias e a recolha de bens no âmbito da Frente Atlântica.
LUSA/HN
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