O evento foca-se no impacto da felicidade na saúde – tema que será abordado por José António Pereira da Silva, reumatologista e professor catedrático de Reumatologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. O especialista defende que o alívio da tensão psicológica provoca a redução da tensão e da contração dos músculos, reduzindo, assim, o cansaço e a dor.
Na conferência inaugural, com início às 9h, a Professora Raquel Lucas, da Universidade do Porto, falará da saúde musculoesquelética na população e do impacto das doenças reumáticas.
Já a psicóloga Mariana Marques mostrará exercícios práticos para aumentar a felicidade.
Segundo Arsisete Saraiva, presidente da A.N.D.A.R, “o estado psicológico e mental dos doentes tem um forte impacto na sua saúde e consequentemente na artrite reumatoide”.
Além da felicidade, as XXII Jornadas abordam a importância da alimentação nos doentes com artrite reumatoide, contando com a participação de Catarina Sousa Guerreiro, mestre em Nutrição Clínica, as vacinas em tempo de pandemia e como o doente com artrite pode ajudar o seu reumatologista a tratá-lo.
Em Portugal, existem cerca de 50.000 a 70.000 doentes diagnosticados com artrite reumatóide, uma doença inflamatória crónica com maior prevalência no sexo feminino. O principal sintoma é a inflamação das articulações, que pode levar a deformidades. Quando não tratada precocemente, traz graves consequências para os doentes.
António Vilar, reumatologista e secretário-geral da A.N.D.A.R, alertou: “estudos variados mostram que a adesão à medicação a longo prazo pode estar comprometida em quase 45% dos doentes”.
“Através da partilha de informação e de conhecimentos, dirigidos preferencialmente a doentes, familiares e amigos, podemos aumentar o bem-estar das pessoas que vivem com artrite reumatóide e aumentar a literacia sobre esta patologia”, sublinhou Arsisete Saraiva.
Mais informações em https://www.andar-reuma.pt/.
PR/HN/Rita Antunes
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