Marcelo Queiroga justificou a decisão com a melhoria do cenário epidemiológico no país, ao sucesso da campanha de vacinação e a eficácia do sistema de saúde pública, conhecido no país como SUS.
No entanto, salientou que o fim da emergência sanitária “não significa o fim da covid-19”.
“O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para tomar todas as medidas necessárias para garantir a saúde dos brasileiros”, afirmou.
Os números da pandemia no Brasil têm vindo a diminuir no Brasil desde meados de fevereiro e, neste domingo, o país registou o menor número de mortes num único dia (22) desde 29 de março de 2020.
O abrandamento deve-se, segundo os especialistas, ao progresso da vacinação, que permitiu a vacinação com duas doses de cerca de 73% dos 213 milhões de brasileiros.
Apesar da queda dos números, o Brasil é, juntamente com os Estados Unidos e a Índia, um dos três países mais afetados pela pandemia no mundo, com mais de 661.000 mortos e 30,2 milhões infetados.
A covid-19 causou mais de seis milhões de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia desta doença, provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
LUSA/HN
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