“O número exato não posso dizer porque há oscilações, porque cada ilha é uma ilha com particularidades muito concretas, mas seguramente precisamos de mais uma dezena de médicos de família, para além daqueles que estão em fase de concurso: quatro daqui [São Miguel], mais seis na Terceira e outros nas várias ilhas”, declarou Clélio Meneses.
O titular da pasta da Saúde, que presidiu à cerimónia de assinatura de contratos com novos médicos de medicina geral e familiar, na Unidade de Saúde de Ilha de São Miguel, referiu ainda que foram contratados 39 médicos, 21 dos quais para os quadros e 18 internos que se espera que fiquem na região após concluírem a especialidade.
Relativamente a São Miguel, Clélio Meneses reconheceu que ainda não foi possível assegurar médico de família para todos os habitantes, mas salientou que com os oito profissionais que integram agora a Unidade de Saúde de Ilha, mais os quatro do concurso que está a decorrer, 97% da população ficará coberta.
Trata-se de “um crescimento muito significativo”, sendo cerca de 14 mil as pessoas que passam a ter médico de família por via da admissão dos novos médicos, segundo o governante.
O secretário regional da Saúde e Desporto dos Açores reiterou também a necessidade de reforçar os cuidados primários de saúde na região, evitando assim o recurso às urgências.
Ainda de acordo com Clélio Meneses, existe uma “estratégia clara no sentido de reforçar os cuidados primários de prevenção e proximidade”, que “tem de ir muito para além das palavras” e traduzir-se no dia a dia dos cidadãos.
LUSA/HN
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