As autoridades, que admitiram o aumento do número de casos nas próximas horas e ser esta a situação mais grave vivida no território desde o início da pandemia, aplicaram medidas de isolamento em duas zonas da cidade, onde é proibida a saída de todas as pessoas das residências.
Em outras zonas, não é permitida a saída dos edifícios antes de ser efetuado o primeiro de cinco testes de ácido nucleico obrigatórios.
“As outras medidas de controlo incluem a imposição de restrições à saída de Macau e a realização da supervisão rigorosa de saúde e autogestão de saúde por um período de, pelo menos, 14 dias”, segundo as autoridades.
Numa conferência de imprensa esta manhã (madrugada em Lisboa), o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus apelou aos residentes para ficarem em casa. À exceção de estabelecimentos como supermercados e restaurantes, outros espaços devem fechar portas, incluindo os casinos daquela que é a capital mundial do jogo.
As atividades educativas das escolas foram suspensas, assim como outros eventos públicos. As autoridades decidiram também suspender o funcionamento dos equipamentos sociais que prestam serviços diurnos (creches, centros de cuidados especiais e centros comunitários) e as visitas a lares de idosos, bem como o encerramento de museus.
A testagem da população vai decorrer até às 12:00 (05:00 em Lisboa) de terça-feira em 53 postos espalhados pelo território.
Com estes novos casos, Macau registou 87 infeções com o novo coronavírus desde o início da pandemia.
Tal como no interior da China, Macau não contabiliza os casos assintomáticos e segue uma política de ‘zero casos’, mantendo anda quarentenas à entrada do território.
NR/HN/LUSA
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