O presidente da ACSS, Victor Herdeiro, deu esta informação hoje quando participava na sessão de perguntas e respostas de um painel no fórum anual do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), organizado pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal e a Comissão Europeia, no Museu dos Coches, em Lisboa.
Salientando o impacto do PRR na saúde, Vítor Herdeiro assinalou a importância de atenuar a afluência de doentes não urgentes às urgências hospitalares.
“É garantir que os doentes que são triados a verde ou azul nas urgências possam ser reencaminhados para os cuidados de saúde primários. Portugal é conhecido por ter um acesso excessivo à urgência de doentes não urgentes. Uma circular que vai sair agora da ACSS vai exatamente enquadrar este plano no sentido em que as pessoas sejam atendidas”, disse.
O responsável da ACSS destacou que “naturalmente, as pessoas que precisarem de ir às urgências” poderão continuar a fazê-lo, mas defendeu a importância de “aprofundar” a relação – “que já existe” – entre unidades hospitalares e cuidados de saúde primários.
“A expectativa é que até ao final do ano já se consiga sentir essas alterações e no ano seguinte se sinta de uma forma mais intensa”, acrescentou.
LUSA/HN
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