Esta posição foi transmitida por António Costa no final de um discurso com cerca de uma hora, na abertura da Conferência Nacional do PS, no auditório do Convento de São Francisco, em Coimbra, durante o qual apresentou as linhas gerais dos planos de recuperação em preparação pelo Governo.
Em relação a estes programas, o líder socialista considerou fundamental a existência de “um consenso” político e social, porque “o país não tem pela frente uma corrida de cem metros”.
“Muitos acreditaram que a Covid-19 desaparecia, se estivéssemos 15 dias em estado de emergência e nos fechássemos em casa, mas já percebemos que não é assim. Esta é uma maratona do ponto de vista sanitário. Mas é também uma maratona dos pontos de vista económico e social”, advertiu o primeiro-ministro.
Neste ponto, António Costa frisou que não se pode dizer simultaneamente que Portugal enfrenta “a maior crise económica de sempre e esperar que essa crise desapareça amanhã por milagre, se a Covid-19 desaparecer”.
“Não, a Covid-19 vai deixar marcas, porque houve empresas que foram destruídas, há empresas que não vão reabrir e há capital que se perdeu. A recuperação desta crise é um trabalho de fundo e muito exigente”, acentuou o secretário-geral do PS.
LUSA/HN
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