Numa nota de imprensa hoje divulgada, Miguel Guimarães alertou que a falta de profissionais no HFAR enfraquece a capacidade de resposta dos serviços de saúde militares.
“A contratação anual de prestação de serviços na modalidade de avença, se não for realizada atempadamente, faz com que os médicos e profissionais de saúde que completam as equipas acabem por tomar outras opções, com prejuízo para a Saúde Militar”, alerta a ordem em comunicado.
O bastonário considerou que “num momento crítico como o que vivemos atualmente, com uma pandemia que ainda não terminou, uma guerra na Europa sem fim à vista e um Serviço Nacional de Saúde (SNS) debilitado, a existência de um Serviço de Saúde Militar robusto é essencial para o país”.
O responsável recorda que “durante a fase aguda da pandemia, os militares estiveram na linha da frente no combate a uma doença desconhecida, dando um exemplo de liderança, no planeamento, organização, apoio e implementação de medidas essenciais que contribuíram para mitigar e para o sucesso na guerra entre a humanidade e o vírus SARS-CoV-2”.
Aos olhos da Ordem dos Médicos, a falta de profissionais de saúde no Hospital das Forças Armadas é uma situação que “não deve nem pode ser ignorada”.
“A existência do capital humano necessário para preencher todo o quadro orgânico de pessoal do Hospital das Forças Armadas, é fundamental para a estabilidade e capacidade de resposta dos serviços de saúde”.
A OM apela ao Governo que dê todas as condições ao Ministério da Defesa Nacional para que, em conjunto com o Estado-Maior-General das Forças Armadas e a direção do HFAR, resolva com urgência “esta situação crítica que nos preocupa a todos e ninguém quer ver arrastada no tempo.”
PR/HN/Vaishaly Camões
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