Os níveis de imunidade entre a população são “elevados”, disse Wu Zunyou, acrescentando que a China “acabou de sofrer uma onda de infeções”, da qual a “maioria das pessoas já recuperou”.
Em comparação com há três anos, a patogenicidade do vírus e das respetivas variantes “enfraqueceu”, disse o especialista, citado pelo jornal oficial Global Times.
“Temos mais conhecimento sobre o vírus, mais antivirais e mais experiência no tratamento”, apontou Wu.
Após quase três anos de implementação da política de ‘zero casos’ do covid-19, que incluía o confinamento de cidades inteiras e a realização de testes em massa, a China retirou as restrições, no início de dezembro, e, em 08 de janeiro, reduziu o nível de gestão da doença da categoria A – nível de perigo máximo – para B.
A estratégia ‘zero covid’ conseguiu “prevenir a propagação em larga escala da estirpe original do novo coronavírus e da sua variante Delta, reduzindo o número de mortes e casos graves da doença”, disse o especialista.
“No futuro, outra epidemia em larga escala é menos provável de emergir, graças à otimização das estratégias de controlo e prevenção”, afirmou.
O CDC afirmou na quinta-feira que o número de mortes por infeção pelo coronavírus nos hospitais do país caiu 97,6%, em relação ao pico registado em 04 de janeiro passado. Nessa data, foram registadas 4.273 mortes em clínicas, um número que caiu para 102, em 06 de fevereiro, de acordo com os dados oficiais.
LUSA/HN
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