Para o diretor do Mestrado Integrado em Medicina, António Araújo, citado em comunicado, “a Medicina está a evoluir a passos largos e a incorporar todo o espectro do ‘digital’ na sua prática clínica diária, desde a telemedicina à realidade virtual, passando pela inteligência artificial e a robótica. Assim, o MIM do ICBAS tem a obrigação de facultar aos seus estudantes conhecimentos nesta área de futuro e que vai moldar uma Medicina diferente, permitindo-lhes, com esta nova unidade curricular, tomar contacto e aprofundar os seus conhecimentos nesta área”.
Esta nova UC, que será lecionada no 5.º ano do MIM, pretende “mostrar que a Saúde Digital é o garante da sustentabilidade da saúde no futuro e a forma de garantir equidade no acesso às práticas clínicas que conduzem aos melhores outcomes em saúde para os cidadãos”, salienta Rita Veloso, coordenadora da futura UC de e-Saúde, assegurando que “no final os estudantes ficarão aptos a definir e compreender a transição digital na saúde, os principais desafios em matéria de segurança dos dados de saúde e as principais tendências atuais e futuras da saúde digital”.
É expectável que, em dez anos, 75% dos doentes utilizem serviços de saúde digital, nomeadamente na gestão do bem-estar, no acesso aos cuidados de saúde e na gestão das doenças crónicas, destaca o comunicado de imprensa.
Segundo Mariana Almeida, presidente da Associação de Estudantes do ICBAS , “a saúde como a conhecemos está a transformar-se de dia para dia, de geração em geração. Enquanto estudantes do Mestrado Integrado em Medicina do século XXI, torna-se fulcral que a nossa formação não se foque apenas nas competências técnico-científicas que servirão como base para a nossa prática enquanto profissionais de saúde, mas que também incida sobre as diversas temáticas que nos últimos anos têm vindo a crescer cada vez mais e a tornar-se não só relevantes como indispensáveis para o investimento nos serviços de saúde e na sua qualidade.”
PR/HN
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