“Na próxima semana, a DGS apresentará qual o plano específico para o período outono/inverno. Como sabemos, perante um vírus novo, a comunidade científica tem vindo a evoluir em relação ao conhecimento que dele tem e, consequentemente, no que respeita às medidas adequadas para a sua contenção”, afirmou.
Perante os jornalistas, porém, António Costa procurou centrar a sua mensagem na questão “fundamental” da responsabilidade individual de cada um no combate à propagação do novo coronavírus.
“Antes, de pensarmos que novas medidas podemos adotar, devemos concentramo-nos nas medidas que já sabemos que temos de cumprir”, defendeu, antes de exortar ao cumprimento pelos cidadãos de “cinco” regras básicas de prevenção e de segurança contra a covid-19.
António Costa pediu então que os cidadãos “usem a máscara o mais possível e obrigatoriamente sempre que necessário”.
“Deve-se manter a higiene regular das mãos ao longo de todo o dia, respeitar estritamente a etiqueta respiratória (tossir só para o cotovelo e nunca sem qualquer proteção) e manter o afastamento físico adequado. E apelo para que seja descarregada e utilizada a aplicação ‘stayaway covid’ que respeita escrupulosamente a proteção de dados, assegura o anonimato e garante que cada um de nós, se estiver infetado, possa avisar sem se identificar todos aqueles que inconscientemente ou involuntariamente tenham sido contagiados. Essas cinco regras são fundamentais”, insistiu.
De acordo com a tese do primeiro-ministro, se estas regras forem cumpridas, será possível ao país controlar a pandemia.
“Conseguiremos garantir que o ano letivo possa decorrer normalmente e sem sobressaltos, podemos garantir que as empresas vão poder manter-se em atividade e, sobretudo, garantimos a proteção do emprego e do rendimento das famílias”, sustentou.
Neste contexto, António Costa reiterou a ideia de que não se vai repetir o confinamento que vigorou entre março e o início de maio.
“O custo social do confinamento foi brutal, o sofrimento pessoal de cada um foi enorme e a dor nas famílias foi grande. Temos de evitar passar por tudo isso outra vez. Desta vez, que ninguém tenha dúvidas: Está nas mãos de cada um assegurar aquilo que é necessário”, acrescentou.
LUSA/HN
0 Comments