De acordo com a agência Associated Press (AP), os confrontos ocorreram quando a polícia tentava dispersar centenas de manifestantes reunidos em Trafalgar Square, no centro de Londres.
Alguns dos participantes no protesto formaram bloqueios para impedir a polícia de consumar a prisão de manifestantes e o trânsito foi interrompido naquela zona, localizada a menos de um quilómetro da residência oficial do primeiro-ministro Boris Johnson.
Segundo a AP, o comício “Resistir e Agir pela Liberdade” incluiu dezenas de pessoas segurando faixas e cartazes, como um onde se podia ler “Isto agora é tirania” e indicava “Liberdade”. A polícia afirmou que na manifestação existiram “bolsas de hostilidade” e “surtos de violência contra os agentes” policiais.
Em comunicado, a polícia inglesa frisou que os manifestantes estavam a colocar-se “a si mesmos e a outros em risco” e pediu aos participantes no comício de Londres que dispersassem imediatamente ou corriam o risco de ser presos.
O governo conservador da Grã-Bretanha impôs esta semana uma proibição de todas as reuniões sociais com mais de seis pessoas numa tentativa de lidar com um aumento acentuado nos casos de covid-19 no país, mas as autoridades estão a considerar aplicar restrições ainda mais rígidas, acrescenta a AP.
O primeiro-ministro, Boris Johnson, disse na sexta-feira que a Grã-Bretanha “agora está a assistir a uma segunda onda” do novo coronavírus, depois de ver o mesmo em França, Espanha e em toda a Europa.
A Grã-Bretanha tem o pior número de mortes na Europa na pandemia, com 41.821 mortes confirmadas relacionadas com o vírus, mas especialistas dizem que todos os números subestimam o verdadeiro impacto da pandemia.
LUSA/HN
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