André Peralta Santos, que hoje está a ser ouvido na Comissão Parlamentar de Saúde, a pedido do PS, sobre o ponto de situação do processo de vacinação sazonal 2023/2024, sublinhou a estratégia de proximidade adotada para facilitar o acesso à vacinação, com a participação das farmácias comunitárias.
Considerou igualmente que a coadministração das vacinas contra a covid-19 e a gripe nas farmácias este ano permite “transferir alguma carga da vacinação dos cuidados de saúde primários para as farmácias”.
Segundo a norma da Direção-Geral da Saúde, a campanha de vacinação contra a covid-19 e a gripe, que arranca no dia 29 de setembro, abrange maiores de 60 anos – que pela primeira vez serão este ano vacinados nas farmácias -, residentes em lares, profissionais de saúde, trabalhadores dos lares e doentes crónicos.
André Peralta Santos sublinhou que a campanha para reforçar a comunicação à população será lançada nas próximas semanas para promover a vacinação e informar os cidadãos elegíveis para vacinação sobre como fazer o processo de vacinação em farmácias.
“Não é novidade as farmácias apoiarem vacinação sazonal, já o faziam para a gripe, e com boa articulação e boa experiencia”, disse Peralta Santos, sublinhando que a experiência das farmácias na vacinação contra a gripe permite ter já a trabalhar nestes locais profissionais treinados para a vacinação.
Sublinhou ainda que esta experiência permitiu igualmente ter sistemas de informação preparados para a comunicação das vacinas administradas em farmácias e para que possam “migrar para o sistema central de informação sobre as vacinas” para se poder “acompanhar o processo em tempo real”.
“Será necessário treinar mais profissionais e estão já a ser formados novos profissionais em farmácia, com segurança e com a colaboração Ordem dos Farmacêuticos”, para se poder assegurar a vacinação.
LUSA/HN
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