Em comunicado, a SPMR alerta ainda para a importância da referenciação atempada dos doentes para os centros de procriação medicamente assistida pelos cuidados de saúde primários.
“O tempo médio de espera para um tratamento nos hospitais públicos é de um ano e meio: quatro a cinco meses para a primeira consulta e um ano para o tratamento. E estes números assustadores não ficam por aqui, se for necessário recorrer à doação de gâmetas (ovócitos e espermatozoides), chega a demorar três anos”, alerta o presidente da SPMR, Pedro Xavier, citado em comunicado.
A SPMR recorda que existem cerca de 300 mil casais inférteis em Portugal, um número que tem vindo a aumentar.
“Torna-se, desta forma, urgente apoiar os casais no seu acesso aos tratamentos de procriação medicamente assistida no setor público”, refere o especialista.
Pedro Xavier defende também a importância de alertar para “a preservação do potencial reprodutivo através da congelação de ovócitos, como uma estratégia potencialmente benéfica para as mulheres que não podem, ou não querem engravidar no imediato”.
A partir desta segunda-feira e até ao dia 12 de novembro decorre a semana europeia da fertilidade, organizada desde 2016, que tem por objetivo “sensibilizar o público para a questão da fertilidade e comunicar os desafios enfrentados por aqueles que se encontram nesta situação”.
LUSA/HN
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