Os responsáveis do HDES referem que, “presentemente, tem 199 utentes internados e, até ao final do dia 28 de maio [terça-feira), já haviam sido concedidas 525 altas, excetuando as 93 altas precoces concedidas no dia 04 de maio”.
O incêndio na maior unidade de saúde do arquipélago deflagrou pelas 09:40 locais (10:40 em Lisboa) de dia 04 de maio e só foi declarado extinto às 16:11, levando à deslocação de cerca de 300 doentes para outras unidades de saúde na ilha de São Miguel e para hospitais de outras ilhas açorianas, da Madeira e do continente.
O fogo, em investigação, terá tido origem num quadro elétrico, que, segundo a administração, tinha as vistorias em dia.
Uns dias após o incêndio, o Hospital do Divino Espírito Santo retomou gradualmente tratamentos oncológicos e consultas.
Segundo a nota de imprensa do HDES hoje divulgada, entre 04 e 28 de maio foram realizadas 161 cirurgias, sendo que 110 foram urgentes.
“Destacamos uma média diária de atendimentos urgentes de 283 utentes, com tendência demonstrada para aumentar, pelo que reforçamos a necessidade de fazer um uso responsável dos recursos disponíveis, através do contacto prévio com a Linha de Saúde Açores ou com o Número de Emergência Nacional para triagem e orientação”, aponta o hospital.
Entretanto, a instalação do terceiro e último Posto de Transformação que permitirá o abastecimento de energia à zona norte do Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), ficará concluída na sexta-feira.
Os responsáveis do HDES afirmam que a reabertura da central de esterilização “revelou-se mais demorada, pela necessidade imprevista da realização de uma pequena obra de substituição de piso antes que se possam, então, efetuar e concluir as operações de limpeza e respetivas testagens”.
No comunicado do HDES, adianta-se que “estão concluídos os testes necessários nas condutas de ar condicionado e gases medicinais na zona nascente do hospital – internamentos, laboratórios, Imagiologia e Farmácia”.
Na segunda-feira, a consulta externa “retomará a sua atividade, devendo os utentes apresentar-se nas suas consultas conforme previamente agendadas e sem necessidade de contacto prévio”, cumprindo as suas marcações.
“Esta informação é válida para praticamente todas as especialidades, à exceção da Endocrinologia, Medicina Interna, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Psicologia e Pediatria, para as quais os utentes devem continuar a aguardar um contacto telefónico por parte de um profissional do HDES para marcação”, informa-se no comunicado.
LUSA/HN
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