Esta informação foi hoje transmitida em resposta à agência Lusa, que questionou a Presidência da República sobre este assunto depois de o jornal Tal & Qual ter noticiado que um surto de ‘legionella’ “ameaçou infestar o Palácio de Belém”.
A Presidência da República respondeu que “procede a análises laboratoriais regulares, no âmbito do programa de monitorização e tratamento preventivo ou corretivo da água dos vários edifícios em que funciona” e que “destas análises nunca resultaram valores superiores aos valores de referência para um risco significativo”.
“No entanto, foram detetados níveis mais baixos, de nível de risco moderado, nas águas quentes de uma casa de banho da Residência Oficial do Presidente da República, num edifício anexo ao Palácio de Belém, tendo sido, de imediato, adotadas todas as medidas corretivas adequadas em função do nível de risco apurado. Não obstante o risco moderado, tal casa de banho foi de imediato isolada por precaução”, acrescentou a Presidência da República.
A ‘legionella’ é a bactéria responsável pela doença dos legionários, uma forma de pneumonia grave, contraída por via respiratória, através da inalação de gotículas de água contaminada.
A agência Lusa perguntou à Presidência da República se tinha sido detetada a presença desta bactéria no Palácio de Belém, quando, em que parte do palácio e como é que o problema tinha sido ou estava a ser resolvido.
Sem indicar quando é que foi detetada ‘legionella’, a Presidência da República declarou que “este incidente delimitado não afetou o Palácio de Belém” e “não condicionou a atividade habitual” do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, “a qual decorreu dentro da normalidade e agenda previamente estabelecidas”.
“Disso resulta a permanência do Presidente da República na Residência e, por exemplo, a realização no final do dia de hoje da reunião de balanço semestral do Presidente da República com as Casas Civil e Militar, bem como amanhã [quinta-feira] o almoço com a Mesa da Assembleia da República, no encerramento da Sessão Legislativa”, lê-se na resposta enviada à Lusa.
LUSA/HN
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