Ana Abrunhosa falava após uma visita dos deputados da comissão ao novo bloco de partos da ULS Santa Maria e à Maternidade Alfredo da Costa (MAC), que integra a ULS São José, em Lisboa, no âmbito do programa para assinalar os 45 anos do Serviço Nacional de Saúde.
“Vimos um conjunto de projetos, tanto no Santa Maria como na MAC dedicados à grávida, que não seriam possíveis sem este contexto de ULS, de trabalho em rede e de integração dos cuidados de saúde de proximidade e hospitalares”, adiantou à Lusa a deputada socialista.
Em janeiro deste ano, entrou em vigor um novo modelo de organização do Serviço Nacional de Saúde, com o alargamento a todo o país das ULS, que integraram numa gestão única os hospitais, os centros de saúde e os cuidados continuados de uma determinada área geográfica.
Na prática, foram criadas 31 novas ULS, a somar às oito que já existiam, num total de 39 em Portugal continental, tendo sido extintas as administrações regionais de saúde (ARS).
Ana Abrunhosa reconheceu que, quando foram criadas, “terá havido deficiências na sua implementação” ao nível da participação e do envolvimento das diferentes unidades, mas, uma vez estabelecidas, este “modelo tem grandes vantagens” que “começará a produzir bons resultados”.
Salientou ainda que as visitas de hoje se destinaram também a perceber os desafios que enfrentam as instituições de saúde, elencando a necessidade de captar e fixar profissionais de saúde, “sejam médicos, mas também enfermeiros especialistas”.
“Os deputados da Comissão de Saúde saem convencidos que as instituições tudo estão a fazer para dar resposta, uma resposta de qualidade e a tempo”, referiu Ana Abrunhosa, realçando que estas duas unidades receberam, recentemente, investimentos na área da obstetrícia e ginecologia.
“Independentemente dos diferentes grupos partidários, nós todos o que queremos é que as coisas corram bem em termos de saúde”, considerou ainda Ana Abrunhosa.
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