Depois das 146 mortes contabilizadas segunda-feira e 85 no domingo, as 185 anunciadas esta terça-feira elevam o total de óbitos para 33.885, enquanto foram detetados 20.468 novos casos também nas últimas 24 horas, pelo que França aproxima-se do milhão de infetados, com 930.745.
O número de hospitalizações continua a subir também e, nos últimos sete dias, a ASP indicou terem sido internadas 8.754 (7.978 na segunda-feira), o mesmo sucedendo aos que foram remetidos para unidades de cuidados intensivos, que subiu para 1.493, depois dos 1.441 de segunda-feira e 1.343 no domingo.
Por seu lado, o diretor da Agência Regional de Saúde de Paris, Aurélien Rousseau, adiantou hoje que 60% das unidades de cuidados intensivos da região parisiense está ocupada com pacientes de Covid-19, avisando que, a este ritmo, a percentagem chegará aos 90% até ao final do mês em curso.
Segundo Rousseau, hoje, estão 670 doentes em unidades de cuidados intensivos na região de Paris, 140 mais do que na passada sexta-feira, ritmo que ameaça saturar os serviços em dez dias.
Os restantes parâmetros da pandemia continuam também a piorar, com a taxa de casos positivos nas análises realizadas subiu para 13,6%, havendo ainda 1.829 focos de transmissão a nível nacional.
A região de Paris e outras oito grandes áreas metropolitanas estão subordinadas ao recolher obrigatório entre as 21h00 e as 06:00, medida lançada no último sábado por um mínimo de quatro semanas para tentar diminuir as infeções e reduzir a pressão sobre as unidades de cuidados intensivos.
No entanto, os especialistas alertam que ainda é cedo para que a medida tenha efeito na redução da circulação do vírus na população.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 40,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
LUSA/HN
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