O ministro da Saúde argentino, Mario Lugones, escreveu nas redes sociais, depois de reunir com Kennedy Jr., que tinham definido “uma agenda de trabalho comum”.
Já em comunicado, anunciou “uma série de medidas que reafirmam o rumo sanitário adotado pelo país” e se adotam “no quadro da visita oficial” do secretário norte-americano.
Estas medidas, que são cinco, incluem a reafirmação da decisão, anunciada em fevereiro, de sair da OMS, que integra desde a sua criação, em 1948.
Na opinião do governo argentino, “as receitas da OMS não funcionam”, porque, argumenta, “não estão baseadas na ciência”, mas sim, contrapõe, “em interesses políticos e estruturas burocráticas que resistem a rever os próprios erros”.
O presidente Javier Milei tinha anunciado em fevereiro a intenção de sair da OMS, duas semanas depois de Donald Trump ter assinado uma ordem executiva em que determinava a saída dos EUA da organização.
Fontes diplomáticas informaram que Kennedy Jr. também se reuniu na segunda-feira com o ministro da Desregulação e Transformação do Estado, Federico Sturzenegger, e que hoje vai ser recebido por Milei.
Kennedy Jr. é uma das figuras controversas do governo de Donald Trump que tem sido criticado pelas suas posições anti-vacinas, se bem que tenha moderado o discurso nos últimos meses e assegurado inclusive que os seus filhos estão vacinados.
lusa/HN
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