A investigação da Universidade e dos hospitais universitários de Oxford, que ainda não foi sujeita a avaliação de outros cientistas, centrou-se no estudo de 12.080 voluntários que trabalham nos hospitais universitários e foram testados regularmente entre abril e novembro.
“Este estudo contínuo com uma grande quantidade de sujeitos mostrou que uma infeção dá proteção contra a reinfeção à maior parte das pessoas durante pelo menos seis meses”, declarou um dos autores, David Eyre, do departamento de saúde pública da Universidade de Oxford.
“Não encontrámos nenhuma infeção com sintomas nos participantes que testaram positivos para anticorpos, enquanto 89 dos que testaram negativo foram infetados com o vírus e tiveram sintomas”, refere.
Considera ainda que se trata de “uma boa notícia, porque se pode ter a certeza que, pelo menos a curto prazo, a maior parte das pessoas infetadas não voltam a sê-lo”.
O estudo acrescenta que “os níveis de anticorpos diminuem com o tempo, mas o estudo mostra que existe alguma imunidade entre as pessoas que foram infetadas”.
Mais de 56 milhões de casos de infeção pelo SARS-CoV2 foram diagnosticados e mais de 36 milhões foram dados como curados, com raros casos de reinfeção.
Um outro estudo realizado pelo Imperial College de Londres e pelo instituto Ipsos Mori e divulgado no mês passado mostrou que a imunidade adquirida pelas pessoas que recuperaram da infeção diminui “bastante rapidamente”, especialmente quando se trata de pessoas sem sintomas, dissipando-se em poucos meses.
LUSA/HN
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