Numa comunicação ao país a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, em que anunciou a renovação do estado de emergência até 08 de dezembro, deixou um apelo aos portugueses: “Continuem, como até agora, a ser solidários, num momento, num processo tão longo de provação coletiva, assim confirmando a sua responsabilidade cívica e ética, e que se não dividam irreparavelmente entre os defensores vida e da saúde e os defensores da economia, da sociedade e da cultura, entre os defensores da dureza sanitária e os defensores da abertura económica”.
“E que recusem a violência física na discussão democrática a favor e contra o que quer que seja. E que partidos e parceiros sociais continuem a fazer a convergência possível. Há mais do que tempo para se ajuizar de atos e autores, para demarcar campos e para apurar e julgar responsáveis. Não faltarão eleições para isso. Este tempo ainda é outro: o tempo de convergir no possível, mesmo discordando”, acrescentou.
O chefe de Estado considerou que “é natural que haja portugueses – e são muitos, e nas fases piores das pandemias como esta, são muitos mais – que criticam o que entendem ser erros, omissões, avanços, recuos, ziguezagues”.
“Em maio e junho sobre a Grande Lisboa, em agosto e setembro sobre a segunda vaga, em outubro, hoje, amanhã, depois, criticando tudo o que vier tarde ou mal explicado, por defeito de porta-voz ou por defeito de decisão”, referiu.
Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu, em seguida, que, apesar de todas as críticas, não é altura de “baixar os braços” no combate a esta epidemia.
LUSA/HN
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