De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, a taxa de incidência da doença no Brasil é agora de 81,3 mortes e 2.934 casos por cada 100 mil habitantes.
São Paulo (1.224.744), Minas Gerais (403.542), Bahia (390.909) e Rio de Janeiro (343.995) são os estados brasileiros que totalizam maior número de infeções.
Por outro lado, as unidades federativas com mais mortes são São Paulo (41.601), que é foco da pandemia no país, seguido pelo Rio de Janeiro (22.256), Minas Gerais (9.858) e Ceará (9.530).
Já um consórcio formado pela imprensa brasileira, que colabora na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, anunciou que o país somou 620 vítimas mortais e 45.449 casos confirmados nas últimas 24 horas, totalizando 6.166.898 infeções e 170.799 óbitos
Em relação ao total de recuperados, mais de 5.5 milhões de pessoas já se curaram da Covid-19 no Brasil, enquanto que 482.990 pacientes infetados estão sob acompanhamento médico.
A cidade do Rio de Janeiro, capital do estado homónimo, encontra-se sem camas disponíveis nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), no Sistema Único de Saúde (SUS), para atender pacientes com o novo coronavírus, segundo o canal televisivo Globo News.
Segundo dados levantados na manhã de hoje, a fila de espera já era maior do que o número de vagas disponíveis: 86 pacientes precisavam de internação na UTI devido à Covid-19, enquanto havia apenas 37 camas disponíveis.
A capital ‘fluminense’ é a cidade mais afetadas em todo o estado do Rio de Janeiro, com 13.115 casos de infeção e 22.256 óbitos.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), reconhecido centro de investigação médica brasileiro, indicou hoje que, pela primeira vez desde julho, regista-se uma tendência de aumento em todo o país nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SARS).
A SARS pode ser causada por vários vírus respiratórios, mas, este ano, quase 98% dos casos no Brasil dizem respeito ao novo coronavírus (Sars-CoV-2), segundo a Fiocruz.
“Não acho que tenhamos de ficar numa discussão ‘já é segunda onda/não é segunda onda’. Essa categorização é secundária. O que precisamos estar atentos é: está indo para onde? Está num nível tranquilo? Se voltar a subir a partir do patamar atual, quanto tempo temos para agir?”, escreveu na rede social Twitter o coordenador do programa InfoGripe da Friocruz, Marcelo Gomes.
Com várias farmacêuticas a entrarem nas etapas finais das suas potenciais vacinas contra a Covid-19, a norte-americana Pfizer anunciou hoje que enviou à Agência Nacional de Vigilância (Anvisa, órgão regulador do Brasil) os primeiros dados dos testes da BNT162b2, o seu imunizante para combater a doença causada pelo novo coronavírus.
O procedimento não significa que a farmacêutica pediu o registo do produto no país, mas que está a preparar uma futura solicitação.
“Esse é um importante passo para que o imunizante esteja disponível no Brasil. A Pfizer disponibilizará todos os dados necessários para avaliação e estará em total colaboração com a Anvisa para que esse processo transcorra da melhor maneira e o mais rapidamente possível”, afirmou, em comunicado, a diretora médica da Pfizer Brasil, Márjori Dulcine.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.415.258 mortos resultantes de mais de 60 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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