“Decidimos adquirir 100 milhões de doses adicionais da vacina BioNTech/Pfizer, que já está a ser usada para vacinar cidadãos por toda a UE. Teremos assim 300 milhões de doses desta vacina, que foi considerada segura e eficaz. Mais vacinas se seguirão!”, escreveu Ursula von der Leyen, na sua conta oficial na rede social Twitter.
Aprovada em 21 de dezembro pela Agência Europeia do Medicamente (EMA) e pela Comissão Europeia, a vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech começou a ser distribuída ao mesmo tempo pelos 27 Estados-membros – um compromisso de Bruxelas para assegurar um tratamento igual para todos -, e a campanha de vacinação na UE teve início no último fim de semana, embora ainda não em todos os países.
Bruxelas havia adquirido 200 milhões de doses desta vacina, que contava que fossem administradas até setembro de 2021, tendo agora decidido reservar mais 100 milhões de doses, mesmo contando dispor muito em breve de outras vacinas contra a Covid-19, dado ter uma ampla carteira de potenciais vacinas.
O executivo comunitário tem uma carteira com cinco outras potenciais vacinas, desenvolvidas pela AstraZeneca, Sanofi-GSK, Johnson & Johnson, CureVac e Moderna, devendo esta última ser a próxima a receber ‘luz verde’ da EMA, que agendou o seu parecer científico em 06 de janeiro.
Um dos Estados-membros da UE que já iniciou o processo de vacinação, no domingo, foi Portugal, que já recebeu as duas remessas de vacinas previstas ainda para este mês, num total de 79.950 doses tendo na segunda-feira a ministra da Saúde, Marta Temido, indicado que Portugal estima receber idêntico montante (79.950 entregas) “em cada uma das quatro semanas de janeiro”.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.775.272 mortos resultantes de mais de 81,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Portugal contabiliza pelo menos 6.751 mortos associados à covid-19 em 400.002 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
LUSA/HN
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