“Prevê-se que a companhia Moderna faça uma entrega de 8.400 doses esta semana, ainda em data a confirmar”, começou por dizer a governante, acrescentando: “Iremos afetá-las a profissionais de saúde prioritários de hospitais privados que têm colaboração com o SNS no tratamento e nas respostas a doentes covid”.
Em declarações aos jornalistas após uma reunião com a ‘taskforce’ responsável pela coordenação do processo de vacinação, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, Marta Temido adiantou ainda que está prevista uma segunda entrega da nova vacina – que se junta à da Pfizer-BioNTech na campanha de vacinação – para o dia 25 de janeiro.
Questionada sobre as diferenças entre as duas vacinas disponíveis nesta primeira fase de administração na população, a ministra da Saúde esclareceu apenas que a vacina da Pfizer pode ser administrada a pessoas a partir dos 16 anos e que a da Moderna ocorre em pessoas com mais de 18 anos, sendo seguida a recomendação de não haver alteração de marcas entre primeira e segunda doses.
Marta Temido fez ainda um balanço do processo de vacinação, no qual revelou que até ao final do dia de sexta-feira tinham sido “vacinadas 74.099 pessoas, entre profissionais do Serviço Nacional de Saúde, profissionais do hospital das forças armadas, profissionais do Instituto Nacional de Emergência Médica e profissionais e residentes em estruturas residenciais para idosos e unidades de cuidados continuados”.
Segundo a ministra, o país recebeu “159.900 vacinas Pfizer entre os dias 26 de dezembro e 04 de janeiro”, das quais cerca de 140.400 ficaram no continente – sendo que 67.160 foram distribuídas e 73.240 foram reservadas – e 19.500 seguiram para as regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
Entretanto, chegaram já hoje mais 79.950 vacinas da Pfizer, elevando assim o total de vacinas recebidas em Portugal para 239.850.
Em Portugal, morreram 7.803 pessoas dos 483.689 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
LUSA/HN
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