“A ANTEPH recomenda novamente às entidades competentes que possam existir Centrais Unificadas De Emergência de âmbito regional, à semelhança do que existe na Europa e no Mundo, e que juntem no mesmo local os diversos intervenientes numa chamada de socorro, sejam Forças de Segurança, INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica], Bombeiros, Cruz Vermelha Portuguesa e Proteção Civil”, refere a associação, em comunicado enviado à agência Lusa, assinado pelo presidente, Luís Canaria.
Para assinalar o Dia Europeu do 112, a ANTEPH recorda também que estes técnicos “lutam, há anos, por uma profissão regulamentada que ainda não existe”, que “desempenham uma atividade de desgaste rápido, mas que não é reconhecida como tal” e que “ganham salários baixos, sem subsídios de risco, pese embora toda a responsabilidade e nível de complexidade que a função exige”.
Neste Dia Europeu do 112, a ANTEPH – Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar “enaltece a importância vital de todos os técnicos que trabalham nas Centrais de Emergência” do país.
“São técnicos que trabalham sob uma pressão imensa, com um elevado volume de chamadas, de níveis de stress e que desempenham uma função vital para que cada vida possa ser salva, logo desde o início da chamada 112”, sublinha a associação.
O presidente da ANTEPH deixa também “alguns exemplos do dia-a-dia de um técnico de emergência pré-hospitalar de uma central de emergência 112”.
“A importância de apoiar quem faz o contacto para conseguir fazer manobras de reanimação cardiopulmonar num familiar até à chegada do socorro; o sangue frio para conseguir ajudar uma mãe a parar uma convulsão febril de um bebé até à chegada da ajuda; a importância de localizar corretamente um acidente grave para que os meios de socorro cheguem tão rápido quanto possível; a capacidade e o foco que estes técnicos têm para incentivar gestos que salvam no meio de uma chamada com ansiedade, choro e desespero de um pedido de ajuda”, lembra Luis Canaria.
LUSA/HN
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