Autoridades de saúde britânicas baixam nível de alerta devido à redução de hospitalizações

25 de Fevereiro 2021

As autoridades de saúde britânicas decidiram esta quinta-feira baixar o nível de alerta relacionado com a pandemia de Covid-19 graças à redução do número de hospitalizações, cujo aumento resultou em confinamentos em dezembro e janeiro no Reino Unido.

O nível de alerta desceu de “cinco”, o mais alto, para “quatro”, disseram em comunicado conjunto os diretores gerais de saúde das quatro nações constituintes do país, Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.

“Os serviços de saúde nas quatro nações permanecem sob pressão significativa, com um alto número de pacientes hospitalizados. No entanto, graças aos esforços da população, estamos a ver agora os números a diminuir de forma consistente, e a ameaça de o NHS [serviço de saúde público] e outros serviços de saúde focarem sobrecarregados nos próximos 21 dias diminuiu”, justificam, em comunicado.

No entanto, advertem que “as taxas de transmissão, pressão nos hospitais e mortes ainda são muito altas” e que o impacto da vacinação será sentido lentamente, pelo que se mantém em vigor a maioria das restrições.

Inglaterra, Escócia e País de Gales publicaram planos para o alívio gradual dos confinamentos, começando pela reabertura das escolas, tendo o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, indicado a possibilidade de uma reabertura total da sociedade e economia em 21 de junho em Inglaterra.

O Reino Unido registou nas últimas 24 horas mais 323 mortes, totalizando 121.747 óbitos desde o início da pandemia Covid-19, o balanço mais alto na Europa e o quinto a nível mundial, atrás apenas dos Estados Unidos, Índia, Brasil e México.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.498.003 mortos no mundo, resultantes de mais de 112,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.185 pessoas dos 801.746 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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