No relatório sobre restrições a viagens, que inclui regulamentações em vigor em 217 destinos em todo mundo, a OMT indica que no início de fevereiro 32% dos destinos mundiais (69) estavam totalmente fechados ao turismo internacional. Entre eles, mais de metade (38 destinos) estava fechado há pelo menos 40 semanas.
Além dessa situação, 34% dos destinos estavam parcialmente fechados para turistas internacionais.
Dos 69 destinos com fronteiras totalmente fechadas aos turistas, 30 estão na região da Ásia-Pacífico, 15 na Europa, 11 em África, 10 nas Américas e três no Médio Oriente.
Um número crescente de destinos em todo o mundo exige que os turistas internacionais apresentem um teste de PCR ou antigénio negativo na chegada e fornecimento de dados de contacto para rastreamento.
Por outro lado, a análise aos 10 principais mercados turísticos, que em 2018 geraram 44% do total das chegadas internacionais, revela que estes desaconselham viagens não essenciais ao estrangeiro.
O secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, disse que as restrições são apenas parte da solução e que o seu uso deve ser baseado nos dados e análises mais recentes, e sistematicamente revisto para permitir a retoma “segura e responsável” de um setor do qual dependem muitos milhões de empresas e empregos.
A OMT acredita que as recomendações feitas pelos governos terão um papel crucial na retoma e recuperação do turismo nas próximas semanas e meses.
LUSA/HN
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