Teva estabelece novas metas de sustentabilidade ambiental para 2030

10 de Março 2021

A Teva Pharmaceutical Industries anunciou novos compromissos de sustentabilidade ambiental a longo prazo, com o objetivo de orientar e impulsionar ações nessa área.

As novas metas para 2030 são um pilar fundamental da estratégia Ambiental, Social e de Governança (ESG), que detalha como são alcançadas as metas de negócios, destaca o desempenho não financeiro e é considerada importante para a sustentabilidade e sucesso a longo prazo.

De acordo com o comunicado enviado à comunicação social, os objetivos da Teva estão alinhados com as áreas de ação climática e resiliência, o uso responsável de recursos naturais e emissões, efluentes e resíduos.

O negócio da farmacêutica está inerentemente vinculado ao ESG e reforça a sua missão de ser líder global em genéricos e biofarmacêuticos, de forma a melhorar a vida dos doentes, lê-se no comunicado, que indica ainda que o cronograma de 2030 fará com que a Teva esteja alinhada e ajude a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS).

A meta científica da empresa para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) foi estabelecida para fornecer um nível de descarbonização necessário para manter o aumento da temperatura global abaixo dos 2 °C, alinhando-se com o Acordo Climático de Paris de 2015.

A Teva comprometeu-se até 2030 a: aumentar a eficiência energética em 10% e a proporção total de energia comprada ou gerada de fontes renováveis em 50%; reduzir a captação total de água em 10% nas áreas projetadas para apresentar stress hídrico; reduzir a massa total de materiais de embalagem secundários e terciários por dose unitária e aumentar a proporção de materiais reciclados e de origem responsável em 10%; avaliar e mitigar o impacto ambiental dos ingredientes farmacêuticos usados nas operações; avaliar o impacto ambiental do ciclo de vida dos principais produtos; continuar a minimizar os resíduos gerados nas operações e o impacto ambiental da sua disposição; cumprir os compromissos existentes da AMR Industry Alliance para minimizar as descargas de antimicrobianos da cadeia de abastecimento.

O vice-presidente executivo de Operações Globais da Teva, Eric Drape, referiu que as “metas são desafiadoras, mas alcançáveis, especialmente devido ao tamanho e complexidade das operações globais da Teva”.

“Com mais de 60 locais de produção em muitos países, percebemos o impacto significativo que podemos ter no planeta. Somos – e queremos permanecer – líderes no setor em termos de desempenho ambiental e continuamos atentos ao nosso progresso e a reavaliar periodicamente as nossas metas para continuar a desafiar-nos”, acrescentou Eric Drape.

A pontuação de mudança climática do Carbon Disclosure Project (CDP) da farmacêutica melhorou de B para A- no ano passado, classificando a empresa entre as 38% melhores empresas.

A Teva recebeu a medalha de prata da plataforma de classificação para avaliar a responsabilidade social corporativa e a aquisição sustentável (EcoVadis), representando 23% das maiores empresas farmacêuticas em 2020.

O desempenho ambiental atual da Teva foi também reconhecido pela Sustainalytics, que a classificou entre as 10% melhores empresas farmacêuticas e considerou a organização uma “outperformer para desempenho ambiental”.

PR/HN/RA

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Ordem firme na necessidade de se resolver pontos em aberto nas carreiras dos enfermeiros

O Presidente da Secção Regional da Região Autónoma dos Açores da Ordem dos Enfermeiros (SRRAAOE), Pedro Soares, foi convidado a reunir esta sexta-feira na Direção Regional da Saúde, no Solar dos Remédios, em Angra do Heroísmo. Esta reunião contou com a presença de representantes dos sindicatos e teve como ponto de partida a necessidade de ultimar os processos de reposicionamento que ainda não se encontram concluídos, firmando-se a expetativa de que tal venha a acontecer até ao final deste ano.

APDP apresenta projeto “Comer Melhor, Viver Melhor” no Parlamento Europeu

Uma alimentação que privilegie um maior consumo de produtos vegetais, quando planeada equilibradamente, pode contribuir para melhorar os resultados em saúde nas pessoas com diabetes tipo 2, evidencia o projeto “Comer Melhor, Viver Melhor”, apresentado pela APDP no Parlamento Europeu no passado dia 18 de abril.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights