Pedro de Figueiredo Diretor de Negocio Instituto Galenico Health Solutions

Deixado para trás: o drama dum esquecimento fatal

03/17/2021

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Deixado para trás: o drama dum esquecimento fatal

17/03/2021 | Opinião

Um dos truques para nos lembrarmos de algo importante é termos prestado a isso dedicada atenção. A dispersão da nossa atenção torna difícil a receção de informação que, por sua vez, indispõe o processo de memorização, o que conduzirá a que nada, ou muito pouco, haja para lembrar. Ora, entende-se então que é culpa do desatento o seu próprio esquecimento.
Na atual situação de pandemia, e mesmo decorrido já um ano, os entendidos esqueceram-se do ar respirável e da sua intervenção no processo de potenciar ou estancar a propagação do vírus SARS.CoV-2. Perdoo-os! Mesmo sendo sua a culpa do seu próprio esquecimento. É natural que nunca tenham prestado dedicada atenção ao fenómeno da respiração (pulmonar). A respiração, enquanto função vital do nosso corpo, é independente da nossa vontade, ou seja, não precisamos nos lembrar de realizar os movimentos respiratórios, já que são controlados inconscientemente. E é assim que, traídos por esta falta de consciência, até hoje, nas diferentes medidas de combate à COVID-19, o foco nunca incidiu numa atuação direta e concreta sobre o ar que respiramos: foi dramaticamente deixado para trás!

Quem dera sejamos ainda capazes de adotar, e influenciar firmemente para que sejam adotados, instrumentos que nos ajudem a conviver com mais segurança com o fenómeno!?
Fixemo-nos numa solução potente: a esterilização do ar respirável recorrendo à radiação UV-C.
– A esterilização UV-C, também conhecida como Desinfeção UV ou Irradiação Germicida Ultravioleta (UVGI), quebra certas ligações químicas e desordena (baralha) a estrutura do DNA, RNA e proteínas, fazendo com que um microrganismo seja incapaz de se multiplicar. Quando um microrganismo não se consegue multiplicar, é considerado morto, já que está impossibilitado de se reproduzir dentro de um hospedeiro e, portanto, deixou de ser infecioso. Dito de outra forma: sempre que um microrganismo é submetido a uma dose adequada de radiação UV-C, essa radiação penetra nas membranas de suas células e danifica o seu genoma. Consequentemente, torna-o incapaz de se reproduzir, matando-o. Ao contrário de outras técnicas, o fenómeno de atuação de UV-C (fotodecomposição), raramente produz subprodutos potencialmente perigosos. Contudo, são necessários testes segundo diretivas que permitam a marcação CE dos aparelhos. É daí de advém a garantia da inexistência de efeitos nefastos à saúde humana, nomeadamente a contenção da radiação UV-C dentro do próprio aparelho. Por outras palavras, é preciso garantir a total ausência de efeitos maléficos na relação de convivência e proximidade com as pessoas. Igualmente, os aparelhos de esterilização do ar respirável, que usam a tecnologia UV-C, devem ser ensaiados, por laboratório acreditado, para avaliar a sua capacidade de combate ao vírus SARS-CoV-2. A conclusão do ensaio deve ser clara quanto à demonstração de efeito de redução da carga viral e, como fator nevrálgico, fará referência ao tempo de exposição à dose de radiação, em segundos, no qual se evidenciou a tal atividade.

Quanto a mim, quero usar todos os meios para reforçar a possibilidade de viver, que me foi anteriormente dada pelo Criador. Para isso, lançarei mão dos instrumentos disponíveis que, ainda que sendo coisa distinta de vacina ou medicamento, verdadeiramente protejam, pela sua demonstrada ação sobre o vírus SARS-CoV-2.

As vivências das pessoas precisam ser recuperadas. Da mesma maneira, é urgente que haja retoma das diferentes atividades económicas, feita de forma a persistir no tempo.  Estou seguro que isso passa pela esterilização do ar respirável: aquele que foi deixado para trás, num esquecimento que tem sido fatal.

 

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