“É este o nosso desafio imediato, a começar nos próximos dias até à Páscoa”, considerou Marcelo Rebelo de Sousa, numa declaração ao país, a partir do Palácio de Belém.
O chefe de Estado afirmou que “um desconfinamento bem-sucedido exige testar e rastrear, desde logo, as escolas que já abriram e aquelas que irão abrir depois da Páscoa”, o que, observou, representa “um esforço enorme, mas essencial para garantir a confiança e reforçar a segurança”.
Segundo o Presidente da República, “um desconfinamento bem-sucedido exige, também, vacinar mais e mais depressa”.
“Testemos, vacinemos, mas cumpramos também as regras sanitárias, contendo o risco de infeção”, acrescentou.
Nesta mensagem, Marcelo Rebelo de Sousa apelou também à sensatez e prudência dos portugueses, em especial no período da Páscoa, no início de abril: “Testar, rastrear e vacinar são essenciais para um desconfinamento bem-sucedido, mas não bastam”.
O Presidente da República referiu-se ao “atraso no fornecimento de vacinas” no quadro europeu que obrigou a reajustamentos no calendário de vacinação definido no final do ano passado.
“Esperamos que esta questão possa ser finalmente ultrapassada durante o segundo trimestre, ou seja, já a partir de abril. E que, naquilo que de nós dependa, tudo façamos para recuperar o tempo decorrido, convertendo o milhão de primeira toma e o meio milhão de duas tomas de agora nos 70% de imunizados em setembro”, declarou.
LUSA/HN
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