Em comunicado, o SMZS lamenta que a última declaração de estado de emergência mantenha a medida imposta em novembro de 2020, então devido ao recrudescimento da situação epidemiológica de Covid-19 no país, e considera que, apesar da prioridade dada ao combate à pandemia, esta “não pode servir de desculpa para quaisquer arbitrariedades violadoras dos direitos dos médicos”.
“Se esta medida se compreendia entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2021, devido à situação epidemiológica do país, o Sindicato dos Médicos da Zona Sul considera-a inaceitável numa altura em que Portugal começa a ‘desconfinar’”, pode ler-se na nota hoje divulgada.
Por outro lado, o SMZS aponta ainda o dedo a “algumas administrações nomeadas pelo poder político” por encararem as “necessidades imperiosas de serviço” independentemente de o trabalho dos profissionais poder estar ou não relacionado com a doença provocada pelo novo coronavírus.
A pandemia de Covid-19 já provocou em Portugal 16.848 mortes, entre os 821.722 casos confirmados de infeção com o coronavírus SARS-CoV-2, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
LUSA/HN
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