Casos de infeção no mundo são quase 142 milhões desde início da pandemia

20 de Abril 2021

A pandemia do novo coronavírus está quase a atingir os 142 milhões de casos de infeção a nível mundial, com mais de 685 mil novos contágios nas últimas 24 horas, de acordo com os dados do balanço diário da France-Presse (AFP).

No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, pelo menos 141.968.800 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em todo o mundo.

A grande maioria dos pacientes recupera da doença Covid-19, provocada pelo SARS-CoV-2, mas uma parte destas pessoas (grupo que ainda necessita de uma investigação mais aprofundada) ainda relatam sentir alguns sintomas associados durante semanas ou mesmo até meses, segundo a agência noticiosa AFP.

Desde o início da crise sanitária, a doença Covid-19 já provocou pelo menos 3.031.441 vítimas mortais no mundo, de acordo com o mesmo balanço da agência francesa.

Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 9.389 óbitos e 685.311 novos casos da doença Covid-19 em todo o mundo, números em linha com os valores do dia anterior (8.980 mortes e 687.697 novos casos).

A agência noticiosa francesa esclarece que estes números estão fundamentados nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente por organismos de estatística, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, a Índia com 1.761, o Brasil (1.347) e a Polónia (601).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 567.729 mortes entre 31.738.706 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afetados em termos globais continua igualmente sem alterações: Brasil com 374.682 mortos e 13.973.695 casos, México com 212.466 mortos (2.306.910 casos), Índia com 180.530 mortos (15.321.089 casos) e o Reino Unido com 127.274 mortos (4.390.783 casos).

Ainda entre os países mais afetados, e segundo a análise da AFP, a República Checa é atualmente aquele que conta mais mortos em relação à sua população, com 267 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido por outros quatro países também europeus e que superam igualmente a barreira das duas centenas de mortes: Hungria (263), Bósnia (242), Montenegro (229) e Bulgária (219).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) 1.029.223 mortes em 48.221.888 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 867.799 mortes (27.315.128 casos), os Estados Unidos e o Canadá 591.385 mortes (32.865.885 casos), a Ásia 300.646 mortes (21.751.346 casos), o Médio Oriente 123.195 mortes (7.334.306 casos), a África 118.164 mortes (4.438.405 casos) e a Oceânia 1.029 mortes (41.842 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes de diagnóstico realizados aumentou significativamente e as técnicas de despistagem e rastreio melhoraram, levando a um aumento das infeções registadas e comunicadas.

No entanto, de acordo com a AFP, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do real número total de infeções, com uma proporção significativa de casos menos graves ou assintomáticos a não serem recenseados.

Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo referiu a AFP.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

SNS: Erros do Passado, Desafios do Futuro

Sérgio Bruno dos Santos Sousa
Mestre em Saúde Pública
Enfermeiro Especialista de Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública na ULSM
Gestor Local do Programa de Saúde Escolar na ULSM

Nomeados por Trump representam perigo para Saúde e Segurança

Se forem confirmados pelo Senado, vários dos nomeados pelo presidente eleito Donald Trump para o seu governo representam perigos para a Saúde e Segurança dos Estados Unidos, devido à falta de formação, experiência e promessas alarmantes, disseram à Lusa analistas políticos. 

MAIS LIDAS

Share This