Incidência acumulada continua a cair na Alemanha mas risco permanece alto

27 de Maio 2021

A incidência acumulada em sete dias na Alemanha desceu para 41,0 novas infeções pelo coronavírus por 100.000 habitantes nas últimas 24 horas, mas o risco para a população continua muito alto, alertou esta quinta-feira o Instituto Robert Koch (RKI).

Na quarta-feira, foram registadas 46,8 novas infeções pelo coronavírus por 100.000 habitantes e há uma semana foram contabilizados 68,0 novos contágios, segundo o RKI.

“Apesar da queda, o RKI continua a considerar muito alto o risco para a saúde da população, devido ao elevado número de casos e à disseminação de algumas variantes do SARS-CoV-2”, indicou o instituto.

As autoridades de saúde registaram 6.313 novas infeções e 269 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo os dados hoje atualizados pelo RKI.

Na quinta-feira passada, a Alemanha registou 12.298 novos casos do SARS-CoV-2 e 237 mortes em 24 horas.

O número máximo de infeções foi registado em 18 de dezembro com 33.777 novos contágios num dia e o número de óbitos em 14 de janeiro, com 1.244 mortes. A incidência acumulada atingiu o seu número mais elevado em 22 de dezembro, com 197,6 novas infeções por 100.000 habitantes.

O fator de reprodução semanal é de 0,71, o que significa que a cada 100 infetados contagiam uma média de 71 outras pessoas.

A Alemanha totalizou 3.662.490 casos positivos e 87.995 mortes pela Covid-19 desde o início da pandemia.

Um total de 3.450.400 pessoas já foram consideradas recuperadas da Covid-19, enquanto os casos ativos estão atualmente em cerca de 124.100.

Na quarta-feira 3.002 pacientes com Covid-19 estavam internados em unidades cuidados intensivos (menos 178 num dia) e destes 1.894 (menos 90 doentes em relação à terça-feira) necessitam de respiração assistida, segundo a Associação Interdisciplinar de Terapia Intensiva e Medicina de Emergência (DIVI) da Alemanha.

Até terça-feira, 12.274.086 pessoas (14,8% da população) receberam as duas doses da vacina contra a Covid-19 e 33.941.470 (40,8%) já receberam a primeira dose.

LUSA/HN

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