Autoridades russas anunciam recorde de mortos pelo quarto dia consecutivo

16 de Julho 2021

A Rússia contabilizou 799 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número diário desde o início da pandemia, informaram esta sexta-feira as autoridades locais, referindo que o recorde é registado pelo quarto dia consecutivo.

Segundo o gabinete russo de combate ao coronavírus, desde o início da pandemia já morreram 146.868 pessoas no país por Covid-19, embora fontes independentes refiram que o valor real pode ser duas a três vezes superior aos números oficiais.

A maioria das mortes registadas desde quinta-feira aconteceu em Moscovo (105) e em São Petersburgo (101).

No total, 25.704 novos casos de infeção pelo coronavírus foram detetados na Rússia, dos quais 5.382 foram registados na cidade de Moscovo, 2.484 na província de Moscovo e 1.948 em São Petersburgo.

Com 5.907.999 casos acumulados, a Rússia é o quinto país do mundo com o maior número total de infeções, atrás apenas dos Estados Unidos, da Índia, do Brasil e da França, de acordo com o mapa elaborado pela Universidade Johns Hopkins.

A campanha de vacinação dos russos começou em janeiro passado e já quase 30 milhões de pessoas receberam pelo menos uma dose de vacina anti-covid-19, segundo as autoridades.

Até agora, cerca de 30 regiões de um total de 85 introduziram a vacinação obrigatória para certos grupos de cidadãos, especialmente pessoas com contacto próximo com o público, como trabalhadores da área de saúde e do setor de serviços.

Nas últimas 24 horas, três regiões foram adicionadas a esta lista: Kabardino-Balkaria, Samara (no sul do país) e Arjánguelsk (no norte da Rússia).

A pandemia de Covid-19 provocou, até à data, mais de quatro milhões de mortos em todo o mundo, entre mais de 188 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo a agência France-Presse (AFP).

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

LUSA/HN

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