“Está a ser feito o planeamento para essas faixas etárias e que assim que esteja definido (o calendário) será comunicado, para que os pais dos jovens se possam organizar”, disse a mesma fonte.
Em 27 de julho o coordenador da ´task force’, vice-almirante Gouveia e Melo, avançou que a vacinação dos jovens com 16 e 17 anos iria arrancar no fim de semana de 14 e 15 de agosto e que a vacinação dos grupos etários abaixo deveria acontecer nos fins de semana seguintes.
“Em 14 de agosto, vamos iniciar a vacinação dos adolescentes dos 16 e 17 anos. Entre os 12 e os 15 anos será nos dois fins de semana a seguir, se a DGS acordar da importância da vacinação desta faixa da população”, disse na altura Gouveia e Melo.
Ontem, a Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou a vacinação universal das crianças e jovens entre os 12 e os 15 anos, deixando assim de ficar circunscrita a situações específicas, como os casos em que têm doenças de risco.
“A DGS recomenda a vacinação de todos os adolescentes dos 12 aos 15 anos de idade”, sem necessidade de indicação médica, disse ontem a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, em conferência de imprensa em Lisboa.
Graça Freitas explicou que a decisão surge depois de analisados “novos dados disponibilizados nos últimos dias”, em concreto os impactos registados nos “mais de 15 milhões adolescentes vacinados nos Estados Unidos e na União Europeia”, que revelaram ser “extremamente raros” os casos de miocardites e pericardites.
Sobre a possibilidade de os mais novos – cerca de 400 mil – começarem a ser vacinados contra a Covid-19 antes do arranque do ano letivo, Graça Freitas disse esperar que tal aconteça, mas caso arranque uns dias depois do início das aulas tal “não terá um impacto negativo importante” para a saúde.
O primeiro-ministro congratulou-se também ontem com a recomendação da DGS e disse que “tudo está a postos” para garantir a vacinação dessa faixa etária antes do ano letivo.
LUSA/HN
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