Ministério da Saúde anuncia atividade do SNS alinhada com o período antes da pandemia

31 de Agosto 2021

A atividade assistencial nos primeiros sete meses deste ano demonstra uma recuperação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para os níveis registados no mesmo período de 2019, antes da pandemia de Covid-19, anunciou esta segunda-feira o Ministério da Saúde.

“Os dados mais recentes demonstram o percurso de recuperação da atividade do Serviço Nacional de Saúde, a qual já está alinhada com a realizada em igual período de 2019, ano em que se verificou o volume assistencial mais elevado no SNS”, adiantou o Ministério liderado por Marta Temido em comunicado.

Segundo os dados divulgados, os hospitais públicos realizaram, de janeiro a julho, cerca de 7,3 milhões de consultas médicas e quase 412 mil cirurgias, um crescimento de 15,1% (mais 956 mil consultas) e de 32,9% (mais 102 mil cirurgias) em relação ao mesmo período de 2020.

Comparando com os primeiros sete meses de 2019, antes da pandemia de covid-19, “verifica-se uma variação positiva de 0,7% nas intervenções cirúrgicas realizadas e de -0,5% nas consultas médicas”, assegurou a tutela.

Relativamente à recuperação da atividade nos cuidados de saúde primários, os dados provisórios acumulados até julho, indicam que foram feitas cerca de 21,3 milhões de consultas médicas, o que representa um aumento de mais de 3,7 milhões de consultas (21,1%) face a julho de 2020 e de 2,6 milhões de consultas (14,0%) em relação ao mesmo mês de 2019.

“Destaca-se, ainda, o aumento das consultas médicas presenciais, com a realização de mais 453.350 consultas (5,9%) face a igual período de 2020”, avançou o Ministério, que destacou o “esforço e o empenho de todos os profissionais de saúde na recuperação da atividade assistencial” que sofreu atrasos e suspensões devido à pandemia provocada pela Covid-19.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.730 pessoas e foram contabilizados 1.036.019 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

LUSA/HN

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