24/03/2021
A campanha, sob o lema “Proteger o Futuro”, vai decorrer nas redes sociais, sendo também divulgado um guia prático, com linguagem simples, com informações sobre vacinação contra a Covid-19 e respostas às principais dúvidas apresentadas pela população.
“Têm-se colocado algumas dúvidas sobre algumas vacinas, algum receio das pessoas em se vacinarem e a mensagem que queremos transmitir às pessoas que ainda não estão vacinadas é uma mensagem de tranquilidade e de segurança e dizer-lhes que a vacinação é um dever, é uma postura cívica das pessoas”, afirmou o presidente da SRCOM, Carlos Cortes, que falava durante a apresentação da campanha, na sede da Ordem dos Médicos do Centro, em Coimbra.
O responsável recordou que a vacinação “é a principal arma” que existe “para combater esta pandemia”.
“A vacinação é absolutamente fundamental para ultrapassar o momento pandémico e voltar à tranquilidade do nosso dia-a-dia”, vincou.
Questionado sobre os movimentos negacionistas, Carlos Cortes sublinhou que “a ciência sabe dar muito bem resposta àquilo que está a acontecer”, considerando que a campanha é também uma resposta à desinformação que vai surgindo, procurando esclarecer a sociedade com “linguagem fácil e direta”.
“As pessoas têm que perceber as duas mais-valias: para elas e para a sua saúde individual, mas também um ato de civismo, de solidariedade, de preocupação com os outros”, realçou o presidente da SRCOM.
Carlos Cortes notou que Portugal já vacinou uma maior percentagem da população do que países como a França ou a Alemanha e que o processo poderia “estar a correr melhor, mas não está a correr mal”.
Na iniciativa, participaram também o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Carlos Robalo Cordeiro, o presidente da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior, Miguel Castelo Branco, e a médica e membro do Gabinete de Crise da Ordem dos Médicos Carla Araújo.
LUSA/HN
07/10/2020
Titulada “Tenho um cancro e mil sonhos” a campanha de consciencialização junta sete mulheres com diferentes tipos de cancro da mama, em várias fases da doença. Através de um vídeo, cada mulher tem a oportunidade de partilhar: as suas experiências e aspirações individuais, a forma como o cancro mudou a sua forma de pensar, dando a conhecer a realidade da sua vivência com um cancro, mostrando que a vida, e os sonhos, mantêm-se para além desta doença.
A Ana, a Armanda, a Carolina, a Emília, a Fátima, a Manuela e a Zuleide refletem ainda sobre a importância das associações de doentes e as limitações impostas pela sociedade, “demonstrando que ainda existe um longo caminho a ser percorrido.”
A iniciativa que conta com o apoio da Pierre Fabre e da Eau Thermale Avène Portugal “permite ver, pelos olhos do doente oncológico, que os sonhos assumem um papel fundamental na ‘convivência’ diária com um cancro e que estes prevalecem sobre esta doença, não só em número, mas também em vontade de concretização.”
Os sete vídeos serão lançados durante o mês de outubro e estarão disponíveis nas redes sociais da revista Cuidar, Aqui.
PR/HN
07/10/2020
Com o lema “Não perca mais tempo. Aposte numa melhor saúde dos seus ossos!”, a iniciativa promovida pela SPPCV visa alertar a população para o impacto da doença na manutenção da saúde.
Para Miguel Casimiro, neurocirurgião e presidente da SPPCV, “o principal objetivo desta campanha é de alertar a população para a existência da doença, dos seus sinais e sintomas, dos fatores de risco e das formas de prevenção desta patologia, que é uma das principais causas de fratura, sobretudo, em pessoas idosas e do sexo feminino.”
Os especialistas explicam que a doença “enfraquece os ossos, ou seja, que retira qualidade e resistência às estruturas ósseas, tornando-as mais vulneráveis ao risco de fratura”. A osteoporose atinge mais mulheres (17%) do que homens (2,6%), sendo explicado “pelo declínio hormonal que ocorre durante a menopausa e que acentua a perda de matriz óssea”.
A SPPCV alerta que para além do impacto desta doença na qualidade de vida dos doentes, as fraturas osteoporóticas podem ter graves consequências, nomeadamente a incapacitação grave do doente, ou até mesmo a mortalidade. “A probabilidade de vir a sofrer de osteoporose aumenta com a idade, mas a doença não é uma consequência inevitável do envelhecimento.”
A campanha de sensibilização está disponível nas redes sociais e junto das Unidades de Cuidados à Comunidade – Centros de Saúde, através de um vídeo informativo, disponível Aqui.
PR/HN
07/08/2020
“Dado o aumento exponencial alarmante dos casos de infeção por todo o globo, a utilização de máscaras comunitárias em público é fundamental para travar a propagação da Covid-19, mesmo que a situação seja diferente em todo o mundo. Até termos vacinas ou medicamentos para combater a Covid-19, a proteção facial continua a ser uma das melhores ferramentas que temos – em particular quando o distanciamento social não é prático”, refere um comunicado hoje divulgado pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).
O diretor do África CDC, John Nkengasong, sublinhou que a Covid-19 é “uma doença respiratória causada pela transferência de gotículas” e que, dado o apressar da propagação da doença em África, as autoridades “devem aumentar o cumprimento das medidas sociais e de saúde pública”, de modo a proteger a população e a economia.
“Devemos aumentar a utilização massiva de máscaras enquanto expandimos os serviços de testagem e tratamento”, vincou Nkengasong.
A “Semana Mundial da Máscara” pretende encorajar população e organizações em todo o mundo a entenderem o papel do uso da máscara no combate à propagação da Covid-19.
Além de organizações como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a África CDC ou a sua congénere norte-americana e a Fundação CDC dos EUA, participam na iniciativa mais de 40 empresas, incluindo as gigantes tecnológicas Facebook e Google.
KX Jin, responsável pela área da saúde na Facebook, considerou que o “abrandamento da propagação da Covid-19 requer que toda a gente desempenhe um papel” na sua proteção e da sua comunidade.
Karen DeSalvo, responsável do departamento de saúde da Google, apontou que a empresa norte-americana “está comprometida a ajudar a partilhar uma simples mensagem: utilize a máscara”, apresentando sugestões no seu motor de pesquisa e no serviço de mapas.
A Fundação da CDC EUA, através da sua presidente, Judy Monroe, disse estar “comprometida em apoiar a resposta à ameaça de saúde pública colocada pelo” novo coronavírus e sublinhou que “usar uma máscara facial de forma constante e correta é uma das mais importantes ações” que a população pode ter para o combate à pandemia.
Nas redes sociais, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, lançou o desafio #WearAMask (use a máscara) para assinalar o início da “Semana Mundial da Máscara”, apelando para que os utilizadores partilhem fotos e vídeos das suas máscaras.
A indústria dos videojogos, através da iniciativa #PlayApartTogether (jogar separados, juntos), vai integrar mensagens e imagens da “Semana Mundial da Máscara” em vários títulos.
Da mesma forma, também a empresa de meios de comunicação em massa norte-americana iHeartMedia irá entregar conteúdos da “Semana Mundial da Máscara” na sua programação.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 708 mil mortos e infetou mais de 18,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.743 pessoas das 52.061 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
Em África, há 21.050 mortos confirmados em mais de 976 mil infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de casos e de mortos (4.821 infetados e 83 óbitos), seguindo-se Cabo Verde (2.689 casos e 27 mortos), Guiné-Bissau (2.032 casos e 27 mortos), Moçambique (2.120 casos e 15 mortos), Angola (1.344 infetados e 59 mortos) e São Tomé e Príncipe (878 casos e 15 mortos).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN