Lisboa recebeu o Congresso Mundial dos Hospitais, entre 25 e 27 de outubro, pela segunda vez na história do evento da Federação Internacional dos Hospitais. O HealthNews, que esteve presente desde o pré-congresso, mostra em vídeo um pouco do que viveu no Centro de Congressos de Lisboa. Assista na nossa página dedicada ao congresso (https://healthnews.pt/46o-congresso-mundial-dos-hospitais-whc-da-ihf/).
“A experiência demonstra que essa compatibilização do Serviço Nacional de Saúde com instituições privadas é o caminho a explorar”, e um Congresso Mundial dos Hospitais com a colaboração dos dois setores “seguramente dará soluções contributivas para que o sistema melhore”, comentou Vítor Ramalho.
Após participar numa das últimas sessões do 46.º Congresso Mundial dos Hospitais, esta sexta-feira, João Breda, da OMS, sublinhou a importância das reformas focadas em “outcomes that matter to patients”. “Portugal tem em curso uma reforma que (…) tem muito a ver com as questões da equidade e apostar na qualidade e nos resultados”, referiu ainda.
Chegou-se a um consenso no 46.º Congresso Mundial dos Hospitais, que termina hoje: os “integrated delivery systems” são uma boa solução. Foi a conclusão de Alexandre Lourenço, administrador hospitalar, que disse ao HealthNews que, portanto, “faz todo o sentido esta reforma que está a acontecer em Portugal”.
A telessaúde foi o tema que juntou Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola e Brasil, esta quinta-feira, na sessão do Congresso Mundial dos Hospitais onde só se falou português.
Depois de Lisboa, a “cidade maravilhosa” recebe o Congresso Mundial dos Hospitais em 2024. “Eu acho que isso foi escolhido a dedo. Na realidade, nós somos irmãos”, disse ao HealthNews o Presidente da Federação Brasileira de Hospitais, Adelvânio Francisco Morato.
Em todo o mundo, faltam enfermeiros, técnicos e médicos para providenciar os cuidados necessários. É o desafio número um dos hospitais a nível mundial, de acordo com o Chief Executive Officer da Federação Internacional dos Hospitais.
No 46.º Congresso Mundial dos Hospitais, esta quarta-feira, Francisco Matoso disse ao HealthNews que a fragilidade do SNS é conhecida há décadas – “é uma morte anunciada”. “Temos que pensar também nos recursos privados, por muito que se goste do SNS”, defendeu o administrador hospitalar.
A parceria entre os setores público e privado é importante para garantir que os doentes têm acesso aos melhores cuidados e, atualmente, é necessário procurar ideias além-fronteiras, defendeu a presidente da Federação Internacional dos Hospitais, Deborah J. Bowen, no primeiro dia do 46.º Congresso Mundial dos Hospitais, em Lisboa.
O Estado “não investe nas coisas mínimas que poderia fazer para de alguma maneira minimizar o sofrimento das pessoas que têm de ir ao hospital”, criticou o presidente da Apifarma, João Almeida Lopes, no pré-congresso do 46.º Congresso Mundial dos Hospitais.
Esta segunda-feira, o primeiro dia de pré-congresso do Congresso Mundial dos Hospitais, no Centro de Congressos de Lisboa, trouxe a debate o “Potencial do setor económico”. Health Cluster Portugal, CUF e Lusíadas elogiaram a formação dos profissionais de saúde em Portugal.
Temas do 46.º Congresso Mundial dos Hospitais “são atuais e relevantes para os serviços portugueses de saúde”
A Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH), a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) e a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) estão a preparar Lisboa para receber o Congresso Mundial dos Hospitais, entre 25 e 27 de outubro, pela segunda vez.
Secretária de Estado da Gestão da Saúde anuncia, na III Convenção Internacional dos Enfermeiros, medidas para melhorar condições laborais e travar saída de profissionais para o estrangeiro
A Unidade Local de Saúde (ULS) São José abriu um novo serviço de geriatria com 11 camas no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, para pessoas com mais de 80 anos que chegam com síndromes geriátricas ao serviço de urgência.
Portugal conta com 101 médicos geriatras especializados em cuidados a idosos, segundo a Ordem dos Médicos, uma especialidade médica criada no país há dez anos mas cada vez com maior procura devido ao envelhecimento da população.
Mudanças de comportamento em idosos, como isolar-se ou não querer comer, são sinais a que as famílias devem estar atentas porque podem indiciar patologias cujo desenvolvimento pode ser contrariado, alertam médicos geriatras.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, disse hoje que no último concurso para médicos de família foram ocupadas 28% das vagas e prometeu que no próximo ano os concursos terão outros incentivos.
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