Uma rede de investigação internacional liderada pela Universidade de Coimbra (UC) criou 44 recomendações clínicas para prevenir, diagnosticar e tratar a depressão na mulher durante a gravidez e após o parto.

Uma rede de investigação internacional liderada pela Universidade de Coimbra (UC) criou 44 recomendações clínicas para prevenir, diagnosticar e tratar a depressão na mulher durante a gravidez e após o parto.
Pessoas com depressão apresentam até 36% maior risco de doença cardíaca coronária, enquanto a depressão, o stresse e a insatisfação podem aumentar em 39% o risco de AVC, revela um estudo da Ordem dos Psicólogos (OPP) divulgado esta terça-feira.
Um estudo revela que Portugal está a tratar poucas pessoas com doença psiquiátrica com recurso a eletroconvulsivoterapia (ECT), popularmente conhecida por eletrochoques, apesar das taxas de resposta atingirem os 80 a 90% na depressão resistente aos antidepressivos.
O diretor do Programa Nacional de Saúde Mental, Miguel Xavier, alertou esta quarta-feira para a necessidade contratar psicólogos para os centros de saúde para se poder concretizar o modelo de resposta não farmacológica à depressão e ansiedade.
Uma parte considerável da população apresenta “sintomas ligeiros de depressão” devido à Covid-19, concluiu um inquérito internacional realizado junto de mais de 21.000 pessoas, que em Portugal teve como parceiro o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde.
Cerca de 56% dos adolescentes austríacos têm sintomas de depressão e 16% têm pensamentos suicidas diariamente, segundo um estudo dos efeitos da educação à distância em alunos do ensino secundário em tempos de pandemia.
Os profissionais de saúde podem vir a sofrer de stress pós-traumático, idêntico ao que sofrem os militares que combatem na guerra, alerta o diretor do serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar de Leiria, Cláudio Laureano.
O novo confinamento, aliado a alterações das rotinas e do estilo de vida, vai agravar e prolongar o sofrimento psicológico dos adultos, preveem os especialistas ouvidos pela Lusa, defendendo que é preciso “aceitar que não se está bem”.
Olhar para o futuro e não para o passado, ajuda a preservar a saúde mental em futuros confinamentos, de acordo com um estudo da Universidade de Surrey (Inglaterra), publicado no “Journal of Positive Psychology”.
Um estudo realizado por investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), que envolveu 511 fisioterapeutas, concluiu que mais de 40% destes profissionais estão “em situação de exaustão física e fadiga psicológica” devido à pandemia.
O final de 2019 e 2020 têm sido particularmente impactantes na vertente da saúde mental graças à atual pandemia de Covid-19. Os estudos revelam que uma em cada 10 pessoas vive com um transtorno mental e que uma em cada quatro sofrerá um transtorno mental em algum momento da sua vida. No entanto, mais de metade das pessoas com transtorno mental que necessitam de tratamento não o recebem. Ao todo, estas patologias mentais afetam 700 milhões de pessoas em todo o mundo, o que equivale a 13% da carga global com doenças.
A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e o Centro de Trauma/CES da Universidade de Coimbra estão a desenvolver, em Portugal, um estudo europeu sobre a adaptação e a resiliência das populações à atual pandemia.
Adolescentes mais jovens no Sudoeste de Inglaterra sentiram-se menos ansiosos e mais ligados à escola quando estiveram afastados durante o isolamento publico derivado da pandemia global de Covid-19, descobriu um estudo pioneiro.
A separação materna nas primeiras semanas de vida aumenta a probabilidade do uso de drogas psicoativas na adolescência, revela um estudo do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto avançado esta terça-feira à Lusa.
O American College of Cardiology publicou a primeira Orientação Clínica Concisa para o choque cardiogénico, com recomendações detalhadas para avaliação, gestão e tratamento, visando melhorar os resultados clínicos e reduzir a mortalidade hospitalar.
Em entrevista exclusiva ao Healthnews, a Profª. Raquel Gil-Gouveia, neurologista e coordenadora do Centro de Cefaleias, aborda o impacto da enxaqueca em Portugal e os desafios no tratamento desta doença incapacitante.
Angola registou dez mortos e 197 casos de cólera, na quinta-feira, atingindo 448 óbitos e 11.737 infeções desde janeiro, quando foi declarado o surto, divulgou hoje o Ministério da Saúde.
Investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa desenvolveram testes personalizados que permitem prever se um determinado medicamento vai ser benéfico para os doentes com fibrose quística com mutações raras da doença.
O Governo aprovou uma despesa de até 18,5 milhões de euros para a aquisição de bombas automáticas de insulina para pessoas com diabetes tipo 1, no âmbito de um protocolo de cooperação com uma associação desta área.
A cidade de Bragança recebe em maio um seminário que quer ajudar desconstruir a ideia do que é ser normal e consciencializar para a necessidade de uma sociedade mais inclusiva.
Cientistas demonstraram que as bactérias concebidas e treinadas para que as sua células gerem combinações de cores únicas emitem sinais até 90 metros de distância.
Portugal dispõe, desde esta sexta-feira, da primeira rede nacional de centros clínicos e investigação dedicada à doença de Parkinson que visa aumentar o número de ensaios clínicos e acesso a tratamentos inovadores, adiantou a Sociedade Portuguesa das Doenças do Movimento.
A Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB) realizou, pela primeira vez, uma gastroenterostomia guiada por ecoendoscopia, “um importante passo” na abordagem terapêutica de doentes com obstruções do trato gastrointestinal superior.
Já estão abertas as candidaturas à 2.ª edição do Prémio “Inovação em Saúde: Todos pela Sustentabilidade”. Com foco na Inteligência Artificial aplicada à saúde, o concurso decorre até 30 de junho e inclui uma novidade: a participação de estudantes do ensino superior.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) saúda as alterações ao regime de Dedicação Plena publicadas no Decreto-Lei n.º 65/2025, que alargam a adesão a novos grupos de médicos. Contudo, critica a exclusão dos médicos de Medicina Legal e a falta de melhorias nas contrapartidas.