13/01/2021
Os dados são da Health Market Research que destaca para o mês de dezembro uma dinâmica negativa ao nível do Pharma Market face ao mês homólogo tanto em valor como em volume (respetivamente 4,2% e -9,8%).
Já o segmento Consumer Healthcare apresenta um decréscimo em Sell-Out face a dezembro de 2019, -12,1% em valor e -18,7% em volume. As maiores variações absolutas, em unidades, verificam-se ao nível das classes HMR3 Expectorantes, Antigripais e Inflamação Garganta, impactando negativamente este segmento.
Apesar da queda acentuada no Sell Out do segmento Consumer Healthcare face ao período homólogo, quando comparado com o mês precedente apresenta um ligeiro aumento de 1,5% em sell out em valores no mês de Dezembro face a Novembro20.
O segmento Pharmaceutical apresenta igualmente perdas face ao mês homólogo tanto em valor como em volume, -4,2% e –9,8% respetivamente.
Ao nível do Pharma Market constata-se uma redução de 4,5% no Sell Out em unidades do subsegmento de Prescription Medicines face a igual mês do ano passado. No subsegmento de Non Prescription Medicines assinala-se um decréscimo acentuado em valor (-25,1%) e em volume (-31,2%) face ao Dezembro homólogo.
Ao nível do Prescription Medicines, o subsegmento de Branded apresenta um decréscimo de 7,1% em volume, e de – 1,6% em valor face ao mês homólogo.
PR/HN/João Marques
15/07/2020
No primeiro mês de verão em convivência com a pandemia do novo coronavírus, os portugueses compram menos medicamentos, mas mais caros. A Health Market Research divulgou a sua análise ao mercado farmacêutico para o mês de junho, onde se destaca o crescimento +1,2% nas vendas de medicamentos para patologias crónicas num mercado que caiu -3,2% em volume de vendas face ao mesmo mês do ano passado.
Ainda assim, e apesar da quebra de -3,2% em volume, no que toca a valores monetários, os portugueses gastaram este ano mais +0,03%.
Dentro do mercado farmacêutico o segmento mais afetado parece ser o Pharmeceutical, que engloba os medicamentos de compra livre ou com receita. Este segmento registou um recuo de -3,7% face ao período homólogo. Ao todo venderam-se menos 750 mil unidades, mas angariaram-se mais 1,2 milhões de euros (+0,5%). Para este ganho em valor apesar da perda em unidades vendidas contribui o já enunciado aumento de vendas de medicamentos para patologias crónicas.
Noutro segmento, o mercado de Consumer Healthcare reduziu -5,2% face ao ano passado, uma tendência que o relatório atribui sobretudo à quebra das vendas de produtos sazonais do subsegmento Personal Care, em que se incluem protetores solares e produtos de emagrecimento. Esta queda é apenas em termo homólogos, já que em relação a maio as vendas de Personal Care continuam a crescer, como seria de esperar.
Em termos gerais, apesar do decréscimo do volume de vendas do mês de junho, 2020 continua a ser um ano de crescimento para o mercado farmacêutico tanto em termos de volume (+3,1%), como em termos de valor (+5,5%).
João Daniel Ruas Marques/HN