Os estudantes que já estejam nos Estados Unidos “devem abandonar o país ou tomar outras medidas, como inscreverem-se em instituições com aulas presenciais, para manterem o seu estatuto legal”, refere o Serviço de Imigração e Controlo de Fronteiras (ICE, na sigla em inglês), num comunicado divulgado na segunda-feira e citado pela Agência France Presse.
Quando as instituições de ensino optarem por um modelo “híbrido”, devem certificar-se que os seus estudantes estrangeiros estão inscritos no máximo possível de aulas presenciais, de modo a manterem os vistos.
Com esta decisão, estão em causa tanto os vistos F1 (para estudos universitários) como M1 (para formações profissionais).
As universidades norte-americanas, que têm em média 5,5% de estudantes estrangeiros e são bastante dependentes das propinas destes, encerraram em março e mudaram para o ensino online, numa tentativa de conter a propagação do novo coronavírus, que causa a doença Covid-19.
Na ausência de uma vacina, algumas universidades, entre as quais a do Estado da Califórnia e a de Harvard, anunciaram que irão continuar com as aulas online, a 100%, no início do novo ano letivo.
LUSA/HN
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