“Terminamos hoje uma experiência de vários meses, iniciada no final de março em pleno estado de emergência”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no final da décima reunião sobre a evolução da covid-19 em Portugal, no Infarmed.
Sem querer “fazer profecias sobre o que será necessário em termos de futuros encontros como este”, o chefe de Estado fez um balanço destas dez sessões, que se realizaram por iniciativa do primeiro-ministro, António Costa, afirmando que a sua realização periódica foi “muito importante”.
“Permitiu um contacto aberto entre especialistas e decisores políticos, foi uma experiência única não verificada em nenhum outro país europeu e, que saiba, em nenhum outro país no mundo. Facilitou a convergência e a unidade de análise, de troca de pontos de vista e até a convergência na decisão, fundamental durante o estado de emergência e na transição para o estado de calamidade”, considerou.
Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que esta iniciativa “mostrou uma transparência total, ao ponto de o Presidente da República, o presidente da Assembleia da República e o primeiro-ministro saberem à entrada das sessões exatamente o mesmo que sabiam os outros participantes, nomeadamente os conselheiros de Estado e os representantes dos vários partidos políticos com assento parlamentar”.
“É o máximo da transparência que se pode imaginar num exercício destes. Portanto, valeu a pena fazer esse exercício”, defendeu.
LUSA/HN
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