África do Sul libertou 183 presos que já regressaram a Moçambique

14 de Julho 2020

Um total de 183 moçambicanos prisioneiros na África do Sul regressaram na segunda-feira a Moçambique no âmbito do descongestionamento das cadeias daquele país, para prevenção da Covid-19, disse esta terça-feira à Lusa fonte oficial.

“Todos eram prisioneiros e foram restituídos à liberdade pelo Governo sul-africano”, disse Juca Bata, porta-voz da direção provincial de Migração de Maputo.

Os repatriados fizeram testes ao novo coronavírus, tendo sido também recolhidos os seus endereços e contactos pelas autoridades de saúde, para seguimento caso os resultados sejam positivos.

“Eles vão cumprir com a quarentena obrigatória nos seus destinos”, referiu Juca Bata.

Entre outros crimes, os moçambicanos que foram recebidos na fronteira de Ressano Garcia estavam detidos na África do Sul por imigração ilegal, tráfico de drogas, falsificação de documentos, roubo e caça furtiva.

Os regressados, com idades entre 17 e 60 anos, têm como destino as províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Sofala, Manica e Cidade de Maputo.

Moçambique regista um cumulativo de 1.219 casos positivos de Covid-19, nove óbitos e 369 pessoas recuperadas, segundo as autoridades de saúde.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 573 mil mortos e infetou mais de 13,12 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África, há 13.459 mortos confirmados em cerca de 611 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

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