Segundo os bloquistas, os responsáveis governamentais optaram “por estabelecer vínculos precários com estes profissionais, nomeadamente através de recibos verdes e com um limite máximo de prestação de serviços de 180 dias, o que não valoriza estes profissionais de saúde que têm sido essenciais no dia-a-dia do combate à pandemia”.
“A agravar esta situação, o BE sabe que muitos destes profissionais ainda não receberam nenhum do tempo trabalhado, não obstante terem que cumprir com as suas obrigações mensais para com a Segurança Social”, lê-se no requerimento.
O BE lamenta que haja “psicólogos com salários em atraso desde o momento em que iniciaram funções, não tendo ainda recebido um cêntimo por parte da SPMS (empresa pública estatal Serviços Partilhados do Ministério da Saúde)” e “ainda estudantes de medicina e outros que foram contratados para reforçar a linha de apoio e que estão também sem receber”.
“Acha aceitável que profissionais de saúde que estão a desempenhar funções chave no combate à epidemia sejam tratados desta forma? Por que razão estão os pagamentos tão atrasados? Que medidas tomará o Governo junto da SPMS para, de imediato, proceder ao pagamento de todos os salários em atraso aos trabalhadores e para estabelecer com eles contratos que não sejam baseados na precariedade?”, foram as perguntas efetuadas à ministra, Marta Temido.
LUSA/HN
0 Comments