No total, o país sul-americano contabiliza 104.201 óbitos e 3.164.785 casos confirmados desde o início da pandemia.
De acordo com o Ministério da Saúde, 555 das 1.175 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas foram incluídas nos dados de hoje, quando a taxa de letalidade da doença no país está fixada em 3,3%.
Em relação ao número de recuperados, 2.309.477 pacientes conseguiram superar a doença causada pelo novo coronavírus, sendo que 751.107 infetados continuam sob acompanhamento.
O Brasil, segundo país mais afetado pela pandemia no mundo e com uma população estimada de 210 milhões de pessoas, tem agora uma incidência de 49,6 óbitos e 1.506,0 casos da doença por cada 100 mil habitantes.
Onze das 27 unidades federativas do país já registaram mais de 100 mil casos confirmados de Covid-19 nos seus territórios e 21 já ultrapassaram a barreira das mil vítimas mortais.
O estado de São Paulo (sudeste) é o foco da pandemia no Brasil, totalizando 655.181 infetados e 25.869 óbitos.
Seguem-se os estados da Bahia (nordeste), com 203.020 pessoas diagnosticadas com Covid-19 e 4.135 mortos, o Ceará (nordeste), que concentra oficialmente 192.422 casos confirmados e 8.052 óbitos, e o Rio de Janeiro (sudeste), que tem hoje 185.610 casos de infeção e 14.295 vítimas mortais.
Um consórcio formado pela imprensa brasileira, que decidiu colaborar na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, anunciou que o país registou 1.164 mortes e 58.081 novos infetados nas últimas 24 horas.
No total, o consórcio formado pelos principais media do Brasil indicou que o país totaliza 3.170.474 casos e 104.263 vítimas mortais desde o início da pandemia.
Em conferência de imprensa na noite de hoje, o Ministério da Saúde brasileiro afirmou que o Governo pretende usar a primeira vacina que se mostrar eficiente e segura contra o novo coronavírus.
Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos, Hélio Angotti Neto, o facto de o executivo ter fechado parceria para a vacina de Oxford não exclui outras opções.
“Se existirem três, cinco ou 15 opções de vacina e essas 15 ajudarem o nosso povo, o Governo vai atrás das 15. Não há problema nenhum no facto de haver um acordo com um determinado parceiro que nós fechemos acordo com outros. Não há impedimento nesse aspeto”, disse Neto.
Juntou-se hoje aos números das vítimas mortais da pandemia a avó de Michelle Bolsonaro, mulher do Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que morreu num hospital público onde estava internada desde o início de julho.
Também o governador do estado brasileiro de São Paulo, João Doria, integrou as estatísticas, após ter anunciado hoje que está infetado pelo novo coronavírus.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 743 mil mortos e infetou mais de 20,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
LUSA/HN
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